ALTERAÇÕES NA PRESSÃO ARTERIAL EM IDOSOS SUBMETIDOS AO TREINAMENTO RESISTIDO
DOI:
https://doi.org/10.37951/.2019v1i1.p05-14Palavras-chave:
Idosos, Treinamento resistido, Pressão arterialResumo
A prática de atividade física regular na melhora da qualidade de vida vem despertando enorme atenção, principalmente na população da terceira idade que tem crescido cada vez mais. O presente estudo teve como objetivo avaliar a melhoria da pressão arterial de idosos submetidos ao treinamento resistido durante 12 semanas. A pesquisa contou com a participação de 30 idosos. Foi realizada a mensuração de peso e altura, cálculo do IMC, perimetria e aferição da pressão arterial sistólica e diastólica, mensurados pré e pós sessão de treinamento. Os resultados mostraram que 12 semanas de treinamento resistido promoveram reduções significativas nos valores de repouso da pressão arterial sistólica, mesmo quando comparada pré e pós sessão de treinamento (p < 0,001). Não foram encontradas reduções significativas na pressão arterial diastólica pré treinamento (p < 0,809). A redução da pressão arterial após o treinamento resistido pode minimizar os riscos de eventos cardiovasculares. Conclui-se que a prática do treinamento resistido para a população da terceira idade traz inúmeros benefícios. Dessa forma o treinamento resistido pode ser utilizado como terapia não medicamentosa na prevenção, bem como no tratamento e controle da hipertensão arterial sistêmica.
Referências
1. Brasil IP da P do. IBGE: População Brasileira envelhece em ritmo acelerado. 2011.
2. Lima-Costa MF, Camarano AA. Demografia e epidemiologia do envelhecimento no Brasil. Moraes EM de. Princípios básicos Geriatr e Gerontol, Belo Horiz, Coopmed. 2008;1:3-19.
3. Soucier RJ, Miller PE, Ingrassia JJ, Riello R, Desai NR, Ahmad T. Essential Elements of Early Post Discharge Care of Patients with Heart Failure. Curr Heart Fail Rep. 2018.
4. Spoto B, Ntounousi E, Testa A, Liakopoulos V, D’Arrigo G, Tripepi G, et al. The sirtuin1 gene associates with left ventricular myocardial hypertrophy and remodeling in two chronic kidney disease cohorts: a longitudinal study. J Hypertens. 2018.
5. Tanaka M, Fujiwara H, Onodera T, Wu DJ, Hamashima Y, Kawai C. Quantitative analysis of myocardial fibrosis in normals, hypertensive hearts, and hypertrophic cardiomyopathy. Heart. 1986;55(6):575-81.
6. Soliman EZ, Ambrosius WT, Cushman WC, Zhang Z, Bates JT, Neyra JA, et al. Effect of intensive blood pressure lowering on left ventricular hypertrophy in patients with hypertension: SPRINT (Systolic Blood Pressure Intervention Trial). Circulation. 2017;136(5):440-50.
7. Aires M de M. Fisiologia. In: Fisiologia. 2012.
8. Andrade DO de, Santos SP de O, Vilela-Martin JF. Inflamação, disfunção endotelial e eventos agudos na hipertensão arterial. Rev bras Hipertens. 2014;21(3):129-33.
9. Ramos FFA, Maia JA. Tratamento da hipertensão arterial entre usuários idosos assistidos pela enfermagem numa unidade básica de saúde da família. Rev Bras Educ Saúde. 2013;3(2):9-16.
10. ACSM AC of SM. ACSM’s guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Williams & Wilkins; 2013.
11. MacDonald JR. Potential causes, mechanisms, and implications of post exercise hypotension. J Hum Hypertens. 2002;16(4):225.
12. Polito MD, Farinatti P de TV. Comportamento da pressão arterial após exercícios contra-resistência: uma revisão sistemática sobre variáveis determinantes e possíveis mecanismos. Rev Bras Med Esporte. 2006;12(6):386–92.
13. Hamer M. The anti-hypertensive effects of exercise. Sport Med. 2006;36(2):109-16.
14. Polito MD, Simão R, Senna GW, Farinatti P de TV. Hypotensive effects of resistance exercises performed at different intensities and same work volumes. Rev Bras Med do Esporte. 2003;9(2):74-7.
15. Simão R, Fleck SJ, Polito M, Monteiro W, Farinatti P. Effects of resistance training intensity, volume, and session format on the postexercise hypotensive response. J strength Cond Res. 2005;19(4):853.
16. Moraes EN de, Silva ALA. Bases do envelhecimento do organismo e do psiquismo. MORAES, EN de. Princípios básicos Geriatr e Gerontol, Belo Horiz, Coopmed. 2008: 3–19.
17. Leal VC, de Souza Destro D, Vasconcelos AP, Cardozo DC. Influência do número de séries sobre a resposta da pressão arterial após uma sessão de treinamento de força em mulheres idosas hipertensas. RBPFEX-Revista Bras Prescrição e Fisiol do Exerc. 2017;11(64):12–9.
18. Mediano MFF, Paravidino V, Simão R, Pontes FL, Polito MD. Comportamento subagudo da pressão arterial após o treinamento de força em hipertensos controlados. Rev Bras Med Esporte. 2005;11(6):337–40.
19. Kraemer WJ, Adams K, Cafarelli E, Dudley GA, Dooly C, Feigenbaum MS, et al. American College of Sports Medicine position stand. Progression models in resistance training for healthy adults. Med Sci Sports Exerc. 2002;34(2):364–80.
20. Olher R dos RV, Bocalini DS, Bacurau RF, Rodriguez D, Figueira Jr A, Pontes Jr FL, et al. Isometric handgrip does not elicit cardiovascular overload or post-exercise hypotension in hypertensive older women. Clin Interv Aging. 2013;8:649.
21. Mutti LC, Simão R, Dias I, Figueiredo T, Salles BF de. Efeito hipotensivo do treinamento de força em homens idosos. Rev Bras Cardiol. 2010;23(2):111–5.
22. Terra DF, Mota MR, Rabelo HT, Bezerra LMA, Lima RM, Ribeiro AG, et al. Redução da pressão arterial e do duplo produto de repouso após treinamento resistido em idosas hipertensas. Arq Bras Cardiol. 2008;91(5):299–305.
23. Brito A de F, Oliveira CVC de, Santos M do SB, Santos A da C. Resistance exercise with different volumes: blood pressure response and forearm blood flow in the hypertensive elderly. Clin Interv Aging. 2014;9:2151.
24. Collier SR, Frechette V, Sandberg K, Schafer P, Ji H, Smulyan H, et al. Sex differences in resting hemodynamics and arterial stiffness following 4 weeks of resistance versus aerobic exercise training in individuals with pre-hypertension to stage 1 hypertension. Biol Sex Differ. 2011;2(1):9.
25. Croymans DM, Krell SL, Oh CS, Katiraie M, Lam CY, Harris RA, et al. Effects of resistance training on central blood pressure in obese young men. J Hum Hypertens. 2014;28(3):157.
26. Nascimento D da C, Tibana RA, Benik FM, Fontana KE, Neto FR, de Santana FS, et al. Sustained effect of resistance training on blood pressure and hand grip strength following a detraining period in elderly hypertensive women: a pilot study. Clin Interv Aging. 2014;9:219.
27. Silva Junior ND, Santos GG dos. Efeitos induzidos pelo treinamento de força: revisão sobre as alterações fisiológicas em indivíduos hipertensos. Semin Ciências Biológicas e da Saúde. 2017;37(2):107-14.
28. Krinski K, Elsangedy HM, Soares IA, Buzzachera CF, de Campos W, da Silva SG. Efeitos cardiovasculares agudos do exercício resistido em idosas hipertensas. Acta Sci Heal Sci. 2008;30(2).
29. Umpierre D, Stein R. Efeitos hemodinâmicos e vasculares do treinamento resistido: implicações na doença cardiovascular. Arq Bras Cardiol. 2007;89(4):256-62.
2. Lima-Costa MF, Camarano AA. Demografia e epidemiologia do envelhecimento no Brasil. Moraes EM de. Princípios básicos Geriatr e Gerontol, Belo Horiz, Coopmed. 2008;1:3-19.
3. Soucier RJ, Miller PE, Ingrassia JJ, Riello R, Desai NR, Ahmad T. Essential Elements of Early Post Discharge Care of Patients with Heart Failure. Curr Heart Fail Rep. 2018.
4. Spoto B, Ntounousi E, Testa A, Liakopoulos V, D’Arrigo G, Tripepi G, et al. The sirtuin1 gene associates with left ventricular myocardial hypertrophy and remodeling in two chronic kidney disease cohorts: a longitudinal study. J Hypertens. 2018.
5. Tanaka M, Fujiwara H, Onodera T, Wu DJ, Hamashima Y, Kawai C. Quantitative analysis of myocardial fibrosis in normals, hypertensive hearts, and hypertrophic cardiomyopathy. Heart. 1986;55(6):575-81.
6. Soliman EZ, Ambrosius WT, Cushman WC, Zhang Z, Bates JT, Neyra JA, et al. Effect of intensive blood pressure lowering on left ventricular hypertrophy in patients with hypertension: SPRINT (Systolic Blood Pressure Intervention Trial). Circulation. 2017;136(5):440-50.
7. Aires M de M. Fisiologia. In: Fisiologia. 2012.
8. Andrade DO de, Santos SP de O, Vilela-Martin JF. Inflamação, disfunção endotelial e eventos agudos na hipertensão arterial. Rev bras Hipertens. 2014;21(3):129-33.
9. Ramos FFA, Maia JA. Tratamento da hipertensão arterial entre usuários idosos assistidos pela enfermagem numa unidade básica de saúde da família. Rev Bras Educ Saúde. 2013;3(2):9-16.
10. ACSM AC of SM. ACSM’s guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Williams & Wilkins; 2013.
11. MacDonald JR. Potential causes, mechanisms, and implications of post exercise hypotension. J Hum Hypertens. 2002;16(4):225.
12. Polito MD, Farinatti P de TV. Comportamento da pressão arterial após exercícios contra-resistência: uma revisão sistemática sobre variáveis determinantes e possíveis mecanismos. Rev Bras Med Esporte. 2006;12(6):386–92.
13. Hamer M. The anti-hypertensive effects of exercise. Sport Med. 2006;36(2):109-16.
14. Polito MD, Simão R, Senna GW, Farinatti P de TV. Hypotensive effects of resistance exercises performed at different intensities and same work volumes. Rev Bras Med do Esporte. 2003;9(2):74-7.
15. Simão R, Fleck SJ, Polito M, Monteiro W, Farinatti P. Effects of resistance training intensity, volume, and session format on the postexercise hypotensive response. J strength Cond Res. 2005;19(4):853.
16. Moraes EN de, Silva ALA. Bases do envelhecimento do organismo e do psiquismo. MORAES, EN de. Princípios básicos Geriatr e Gerontol, Belo Horiz, Coopmed. 2008: 3–19.
17. Leal VC, de Souza Destro D, Vasconcelos AP, Cardozo DC. Influência do número de séries sobre a resposta da pressão arterial após uma sessão de treinamento de força em mulheres idosas hipertensas. RBPFEX-Revista Bras Prescrição e Fisiol do Exerc. 2017;11(64):12–9.
18. Mediano MFF, Paravidino V, Simão R, Pontes FL, Polito MD. Comportamento subagudo da pressão arterial após o treinamento de força em hipertensos controlados. Rev Bras Med Esporte. 2005;11(6):337–40.
19. Kraemer WJ, Adams K, Cafarelli E, Dudley GA, Dooly C, Feigenbaum MS, et al. American College of Sports Medicine position stand. Progression models in resistance training for healthy adults. Med Sci Sports Exerc. 2002;34(2):364–80.
20. Olher R dos RV, Bocalini DS, Bacurau RF, Rodriguez D, Figueira Jr A, Pontes Jr FL, et al. Isometric handgrip does not elicit cardiovascular overload or post-exercise hypotension in hypertensive older women. Clin Interv Aging. 2013;8:649.
21. Mutti LC, Simão R, Dias I, Figueiredo T, Salles BF de. Efeito hipotensivo do treinamento de força em homens idosos. Rev Bras Cardiol. 2010;23(2):111–5.
22. Terra DF, Mota MR, Rabelo HT, Bezerra LMA, Lima RM, Ribeiro AG, et al. Redução da pressão arterial e do duplo produto de repouso após treinamento resistido em idosas hipertensas. Arq Bras Cardiol. 2008;91(5):299–305.
23. Brito A de F, Oliveira CVC de, Santos M do SB, Santos A da C. Resistance exercise with different volumes: blood pressure response and forearm blood flow in the hypertensive elderly. Clin Interv Aging. 2014;9:2151.
24. Collier SR, Frechette V, Sandberg K, Schafer P, Ji H, Smulyan H, et al. Sex differences in resting hemodynamics and arterial stiffness following 4 weeks of resistance versus aerobic exercise training in individuals with pre-hypertension to stage 1 hypertension. Biol Sex Differ. 2011;2(1):9.
25. Croymans DM, Krell SL, Oh CS, Katiraie M, Lam CY, Harris RA, et al. Effects of resistance training on central blood pressure in obese young men. J Hum Hypertens. 2014;28(3):157.
26. Nascimento D da C, Tibana RA, Benik FM, Fontana KE, Neto FR, de Santana FS, et al. Sustained effect of resistance training on blood pressure and hand grip strength following a detraining period in elderly hypertensive women: a pilot study. Clin Interv Aging. 2014;9:219.
27. Silva Junior ND, Santos GG dos. Efeitos induzidos pelo treinamento de força: revisão sobre as alterações fisiológicas em indivíduos hipertensos. Semin Ciências Biológicas e da Saúde. 2017;37(2):107-14.
28. Krinski K, Elsangedy HM, Soares IA, Buzzachera CF, de Campos W, da Silva SG. Efeitos cardiovasculares agudos do exercício resistido em idosas hipertensas. Acta Sci Heal Sci. 2008;30(2).
29. Umpierre D, Stein R. Efeitos hemodinâmicos e vasculares do treinamento resistido: implicações na doença cardiovascular. Arq Bras Cardiol. 2007;89(4):256-62.
