ESTABILIDADE DE COR DE RESINA COMPOSTA MONOCROMÁTICA IMERSA EM SOLUÇÃO PIGMENTANTE: ESTUDO IN VITRO

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Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a variação de cor (ΔE) de uma resina composta monocromática comparada a uma resina composta convencional, imersa em vinho. Foram utilizados 28 dentes humanos que tiveram a sua cor avaliada com auxílio de um espectrofotômetro. Então foram confeccionadas 40 cavidades e posteriormente restauradas com resina composta monocromática ou com resina composta convencional de cor correspondente (n=20). As restaurações receberam acabamento e polimento e as amostras foram imersas em água destilada por 7 dias para a avaliação inicial da restauração, depois disso, as amostras foram submersas em vinho tinto ou água destilada (controle) por um período de 1, 7 e 30 dias, sendo que, após esse período, receberam polimento e a cor foi reavaliada. A ΔE entre os diferentes períodos foram analisadas através da fórmula CIEDE2000. Os resultados da ΔE foram analisados por teste ANOVA de duas vias para medidas repetidas, com teste post hoc de Tukey (p≤0,05), considerando os índices perceptibilidade (≥0.81) e aceitabilidade (≥1.77) para CIEDE2000. Os materiais apresentaram uma intensa pigmentação desde a análise de 1 dia, extrapolando o índice de aceitabilidade, sendo significativamente maior nos períodos de 7 e 30 dias, mesmo após o polimento. Os materiais apresentaram uma ΔE quando imersos na mesma solução. Pode-se concluir que o vinho apresentou um alto grau de pigmentação, principalmente nas análises de 7 e 30 dias, sendo que o repolimento da resina composta convencional reduziu significativamente a pigmentação do material, porém sem diferença estatística com a resina composta monocromática.

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Publicado

2025-11-11