O SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES E AS CONTRIBUIÇÕES DO FÓRUM COLEGIADO NACIONAL DE CONSELHEIROS/AS E EX-CONSELHEIROS/AS TUTELARES
DOI:
https://doi.org/10.37951/2318-2288.2022v11i2.p1-15Palavras-chave:
Conselho Tutelar., Associações Representativas., Sistemas de Garantias de Direitos Humanos. Crianças e Adolescentes.Resumo
O trabalho que se apresenta trata da atuação do Fórum Colegiado Nacional de Conselheiros/as e Ex-Conselheiros/as Tutelares no fortalecimento dos Conselhos Tutelares dos 26 Estados e o Distrito Federal, garantindo o cumprimento e o respeito das atribuições elencadas no artigo 136 da Lei 8096/90 – Estatuto da Criança e Adolescente, contribuindo para o fortalecimento do sistema de garantia de direitos humanos de criança e adolescente, tendo como objetivo estudar analisar o Estatuto e a atuação do FCNCT como órgão de representação nacional dos/as Conselheiros/as Tutelares dos 26 estados e o DF, apresentando a competência e atuação do FCNCT nos estados junto as Associações de Conselheiros/as. Para tanto, o método utilizado foi o dedutivo, com técnica de pesquisa bibliográfica, por meio da utilização de livros, artigos científicos e resoluções. Embora não seja possível esgotar o tema neste trabalho, uma vez que o mesmo demanda contínua pesquisa, conclui-se de forma preliminar que cabe à família e à escola estimular desde cedo a participação de crianças e adolescentes nos processos de decisão que os envolvem e ao Poder Público, inclui-los nas discussões que lhes interessem, ouvindo suas reivindicações, críticas e sugestões, a fim de que se tornem cidadãos mais participativos e conscientes de seus direitos.
Referências
BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. Promulgada em 5 de outubro de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 25 fev 2022.
BRASIL. Estatuto Social do Fórum Colegiado Nacional de Conselheiros Tutelares. 2001.
BRASIL. Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: 18 fev 2023
BRASIL. Resolução nº 170, de 10 de dezembro de 2014. Altera a Resolução nº 139, de 17 de março de 2010 para dispor sobre o processo de escolha em data unificada em todo o território nacional dos membros do Conselho Tutelar. Brasília, DF, 2014. Disponível em: <https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/32131032/do1-
2015-01-27-resolucao-n-170-de-10-de-dezembro-de-2014-32130908> Acesso em: 5 set. 2022.
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito constitucional e teoria da Constituição. Coimbra: Almedina, 1993.
CUSTÓDIO, André Viana. A exploração do trabalho infantil doméstico no Brasil:
limites e perspectivas para sua erradicação. Tese (Doutorado em Direito) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2006.
CUSTÓDIO, André Viana. Avanços e obstáculos à concretização das políticas públicas sociais no Brasil. In: COSTA, Marli Marlene Moraes da; LEAL, Mônia Clarissa Hennig (Orgs.). Direitos Sociais & Políticas Públicas: desafios contemporâneos. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2013. v. 13.
CUSTÓDIO, André Viana. Direito da criança e do adolescente. Criciúma: Unesc, 2009
DIANI, M. The concepto of social movement. The Sociological Review. N. 40, 1992
LIMA, Miguel M. Alves. O Direito da Criança e do Adolescente: fundamentos para uma abordagem principiológica. Tese (Doutorado em Direito) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2001.
NOGUEIRA, Vania. ENTREVISTA CONCEDIDA A PASTA DE COMUNICACAO DO FCNCT. Nov. 2020.
ROCHA, Elenice. ENTREVISTA CONCEDIDA A PASTA DE COMUNICACAO DO FCNCT. Nov. 2020.
SANTOS, Boaventura de Souza. Direitos humanos, democracia e desenvolvimento. São Paulo: Editora Cortez, 2013.
SOUZA, Ismael Francisco de; Marli Palma Souza. O Conselho Tutelar e a erradicação do trabalho infantil. Ed. Unesc, 2010.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).