The Use of Statistical Analyses in Papers and Graduate Programs in the Environmental Sciences area in Brazil

Autores

  • Tatiel Venâncio Gonçalves Universidade Estadual de Goiás http://orcid.org/0000-0001-8296-437X
  • Thâmara Machado e Silva Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais do Cerrado (RENAC), Universidade Estadual de Goiás, Campus CCET, BR 153, nº 3.105, CP 459, Anápolis, Goiás, Brasil.
  • Rafael Batista Ferreira Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais do Cerrado (RENAC), Universidade Estadual de Goiás, Campus CCET, BR 153, nº 3.105, CP 459, Anápolis, Goiás, Brasil.
  • Werther Pereira Ramalho Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais do Cerrado (RENAC), Universidade Estadual de Goiás, Campus CCET, BR 153, nº 3.105, CP 459, Anápolis, Goiás, Brasil.
  • Ronny José de Moraes Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais do Cerrado (RENAC), Universidade Estadual de Goiás, Campus CCET, BR 153, nº 3.105, CP 459, Anápolis, Goiás, Brasil.
  • Filipe Viegas de Arruda Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais do Cerrado (RENAC), Universidade Estadual de Goiás, Campus CCET, BR 153, nº 3.105, CP 459, Anápolis, Goiás, Brasil.
  • Flávia Pereira Lima Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais do Cerrado (RENAC), Universidade Estadual de Goiás, Campus CCET, BR 153, nº 3.105, CP 459, Anápolis, Goiás, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.21664/2238-8869.2019v8i1.p233-241

Palavras-chave:

Capes, Qualis, Interdisciplinaridade, Métodos Estatísticos.

Resumo

Os problemas ambientais emergem de dimensões complexas, exigindo um arcabouço interdisciplinar em Ciências Ambientais. Diante da diversidade de métodos estatísticos, os programas de pós-graduação precisam se atualizar para formar os cientistas ambientais. Nós testamos a hipótese que revistas de Qualis A1 na área de Ciências Ambientais usam estatísticas mais avançadas. Identificamos os testes estatísticos ofertados pelas disciplinas em programas de pós-graduação com doutorado em Ciências Ambientais. Dos 1560 artigos avaliados, 33.5% não apresentaram análise estatística. Revistas A1 utilizam mais Teste-T, Qui-Quadrado e Mann-Whitney que as B1. Não houve diferença no uso de análises univariadas, multivariadas e Bayesianas. No Brasil há 37 programas de pós-graduação em Ciências Ambientais, sendo que 10 não possuem disciplina de estatística. Das 38 disciplinas ofertadas, 73.7% oferecem estatística univariada e apenas 34.2% as multivariadas. Diante destes resultados, inferimos que a qualidade dos artigos não depende da complexidade das análises utilizadas, mas de seu arcabouço teórico.

Biografia do Autor

Tatiel Venâncio Gonçalves, Universidade Estadual de Goiás


Referências

Bellini P, Baccini M, Biggeri A, Terracin B 2007. The meta-analysis of the Italian studies on short-term effects of air pollution (MISA): old and new issues on the interpretation of the statistical evidences. Environmetrics 18:219-229.
Bertoldo JG, Coimbra JLM, Guidolin AF, Mantovani A, Vale NM 2007. Problemas relacionados com o uso de testes de comparação de médias em artigos científicos. Revista Biotemas 21(2):145-153.
Burdenski T 2000. Evaluating Univariate, Bivariate, and Multivariate Normality Using Graphical and Statistical Procedures. Multiple Linear Regression Viewpoints 26(2):15-28.
Butcher JA, Groce JE, Lituma CM, Cocimano MC, Sánchez-Johnson Y, Campomizzi JA, Pope TI, Reyna KS, Knipps ACS 2007. Persistent controversy in statistical approaches in wildlife sciences: a perspective of students. J Wildlife Manage 71:2142-2144.
CAPES 2013. Documento de Área 2013. Capes Brasília, 55 p.
Clark JS, Gelfand AE 2006. A future for models and data in environmental science. Trends Ecol Evol 21:375-380.
Cordeiro RA, Sanches PLB, Cavalcante KO, Peixoto AF, Leite JCL 2014. Pesquisa quantitativa em finanças: uma análise das técnicas estatísticas utilizadas por artigos científicos publicados em periódicos qualificados no triênio 2007 a 2009. Rev Adm 7(1):117-134.
Dennis B 2004. Statistics and the scientific method in ecology. In Taper ML, Lele SR, The nature of scientific evidence: statistical, philosophical, and empirical considerations, The University of Chicago Press, Chicago, p. 327-378.
Diniz-Filho JAF, Fioravanti MCS, Bini LM, Rangel TF 2016. Drivers of academic performance in a Brazilian university under a government-restructuring program. J Informetr 10(1):151-161.
Dowd M, Jones E, Parslow J 2014. A statistical overview and perspectives on data assimilation for marine biogeochemical models. Environmetrics 25:203-213
El-Shaarawi AHE, Teugels J 2005. Environmental statistics: current and future. Int Stat Rev 73:233-236.
Guttorp P 2000. Environmental statistics. Journal of the American Statistical Association 95:289-292.
Guttorp P 2003. Environmental statistics - a personal view. Int Stat Rev 71:169-179.
Hayden GF 1983. Biostatistical trends in Pediatrics: implications for the future. Pediatrics 72:84-87.
Hellems MA, Gurka MJ, Hayden GF 2007. Statistical literacy for readers of Pediatrics: a moving target. Pediatrics 119:1083-1088.
Lee A, Szpiro A, Kim SY, Sheppard L 2015. Impact of preferential sampling on exposure prediction and health effect inference in the context of air pollution epidemiology. Environmetrics 26:255-267.
Liu J, Dietz T, Carpenter SR, Alberti M, Folke C, Moran E, Pell AN, Deadman P, Kratz T, Lubchenco J, Ostrom E, Ouyang Z, Provencher W, Redman CL, Schneider SH, Taylor WW 2007. Complexity of Coupled Human and Natural Systems. Science 317:1513-1516.
Marcionilio SMLO, Machado KB, Carneiro FM, Ferreira ME, Carvalho P, Vieira LCG, de Moraes Huszar VL, Nabout JC 2016. Environmental factors affecting chlorophyll-a concentration in tropical floodplain lakes, Central Brazil. Environ Monit Assess 188:611.
Mcgeoch MA, Shaw JD, Terauds A, Lee JE, Chown SL 2015. Monitoring biological invasion across the broader Antarctic: a baseline and indicator framework. Global Environ Chang 32:108-125.
Paroissin C, Penalva L, Pétrau A, Verdier G 2016. New control chart for monitoring and classification of environmental data. Environmetrics 27:182-193.
Piegorsch WW, Edwards D 2002. What shall we teach in environmental statistics? Environ Ecol Stat 9:125-150.
R Core Team [homepage on the internet]. R: A language and environment for statistical computing; R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria [cited 2016 aug 17]. Available from: https://www.R-project.org/.
Rodela R, Alasevic D 2017. Crossing disciplinary boundaries in environmental research: Interdisciplinary engagement across the Slovene research community. Sci Total Environ 574:1492-1501.
Scott M 2007. Setting, and evaluating the effectiveness of, environmental policy. Environmetrics 18:333-343.
Steele TW, Stier JC 2000. The impact of interdisciplinary research in the environmental sciences: a forestry case study. J Am Soc Inform Sci 51:476-484.
Touchon JC, Mccoy MW 2016. The mismatch between current statistical practice and doctoral training in ecology. Ecosphere 7:1-11.
Wiman BLB 1991. Implications of environmental complexity for science and policy: contributions from systems theory. Global Environ Chang 1:235-247.

Downloads

Publicado

2019-02-22

Como Citar

GONÇALVES, Tatiel Venâncio; SILVA, Thâmara Machado e; FERREIRA, Rafael Batista; RAMALHO, Werther Pereira; MORAES, Ronny José de; ARRUDA, Filipe Viegas de; LIMA, Flávia Pereira. The Use of Statistical Analyses in Papers and Graduate Programs in the Environmental Sciences area in Brazil. Fronteira: Journal of Social, Technological and Environmental Science, [S. l.], v. 8, n. 1, p. 233–241, 2019. DOI: 10.21664/2238-8869.2019v8i1.p233-241. Disponível em: https://revistas.unievangelica.edu.br/index.php/fronteiras/article/view/2571. Acesso em: 22 dez. 2024.