Potencial Paisagístico-Ornamental e Fenologia de Palicourea rigida Kunth (Rubiaceae)
DOI:
https://doi.org/10.21664/2238-8869.2025v14i3.7921Palabras clave:
planta nativa, douradão, crescimento, ornamentação, CerradoResumen
O presente estudo buscou avaliar variáveis de crescimento e o desenvolvimento fenológico de plantas de Palicourea rigida Kunth em população natural, e determinar seu potencial ornamental. Foram estudadas dez plantas, que tiveram suas localizações registradas por meio de GPS, avaliadas mensalmente (dezembro de 2013 a dezembro de 2014). O crescimento da planta foi avaliado através de características como: altura da planta; altura da primeira bifurcação; número de ramificações na primeira bifurcação; diâmetro do caule a 20 cm do solo e diâmetros da copa nos sentidos Norte-Sul e Leste-Oeste. O acompanhamento fenológico foi realizado de forma qualitativa (observando-se mensalmente a presença e ausência das fenofases folhação, floração e frutificação) e quantitativa (por meio de uma escala de notas de um a dez). Mensalmente, determinou-se ainda, a parte da planta de maior valor ornamental no momento da avaliação, considerando-se o caule, a folhagem, as flores ou os frutos. A espécie Palicourea rigida apresentou crescimento lento, sendo uma planta de pequeno porte, copa baixa, pequena e arredondada, pouco ramificada, com folhagem perene e inflorescências com flores de coloração quente, amarelo-alaranjada. A espécie apresenta floração durante nove meses, e frutificação por oito meses. P. rigida possui características que indicam alto potencial ornamental para uso inclusive em projetos paisagísticos.
Citas
Alvares CA, Stape JL, Sentelhas PC, Gonçalves JDM, Sparovek, G 2013. Köppen’s climate classification map for Brazil. Meteor zeitschrift, 22(6), pp. 711-728. Available from: https://doi.org/10.1127/0941-2948/2013/0507.
Bedê L, Martins R 2002. Fenologia de Syngonanthus elegans var. elanatus no parque Estadual do Rio Preto, Município de São Gonçalo do Rio Preto, MG. Semana da Pós-Graduação da UFMG, 3.
Biondi D, Leal L, Batista AC 2007. Fenologia do florescimento e frutificação de espécies nativas dos Campos. Ac Scien. Biological Sciences, 29 (3), pp. 269-276. Available in: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=187115762005.
Coelho CP, Barbosa AAA 2003. Biologia reprodutiva de Palicourea macrobotrys Ruiz & Pavon (Rubiaceae): um possível caso de homostilia no gênero Palicourea Aubl. Braz J Bot 26, pp. 403-413. Available from: https://doi.org/10.1590/S0100-84042003000300013.
Costa FAPL 2002. Fenologia de árvores tropicais. La insignia.
Durigan G 2012. Cerrado: o trade-off entre a conservação e o desenvolvimento. Parcerias Estratégicas, 15(31), pp. 243-251.
Durigan G, Pilon NAL, Assis GM, Souza FM, Baitello JB 2018. Plantas pequenas do cerrado: biodiversidade negligenciada. São Paulo: Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, pp. 720. Available from: https://repositorio.cetesb.sp.gov.br/handle/123456789/2910.
Filgueiras TS, Nogueira PE, Brochado AL, Guala GF 1994. Caminhamento: um método expedito para levantamentos florísticos qualitativos. Cad de geociên 12(1), pp. 39-43.
Franco AC 2005. Biodiversidade de forma e função: implicações ecofisiológicas das estratégias de utilização de água e luz em plantas lenhosas do Cerrado. Cerrado: ecologia, biodiversidade e conservação. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, pp. 179-196.
Gavilanes ML, Castro EMD, Pires MF, Pereira FJ, Pereira MP 2016. Micromorfometria foliar de Palicourea rigida Kunth. (Rubiaceae) em ambiente de cerrado e campo rupestre. Cerne 22(2), pp. 163-170. Available from: https://doi.org/10.1590/01047760201622022070.
Gengo RC, Henkes JA 2012. A utilização do paisagismo como ferramenta na preservação e melhoria ambiental em área urbana. R Gestão & Sustent Amb 1(2), pp. 55-81.
Goodland R 1971. Oligotrofismo e aluminio no cerrado. In III Simposio Sobre o Cerrado. (pp. 44-60). Edusp & Editora Edgar Blucher Ltda.
Haridasan M 1982. Aluminium accumulation by some cerrado native species of central Brazil. Plant and Soil, 65, pp. 265-273. Available in: https://link.springer.com/article/10.1007/BF02374657.
Heiden G; Stumpf ET; Barbieri RL & Grolli PR 2007. Uso de plantas arbóreas e arbustivas nativas do Rio Grande do Sul como alternativa a ornamentais exóticas. R Bras Agroeco 1, 2(1).
Lohr V I 2010. Greening the human environment: The untold benefits. In XXVIII International Horticultural Congress on Science and Horticulture for People (IHC2010): Colloquia and Overview, 916, pp. 159-170. DOI: 10.17660/ActaHortic.2011.916.16.
Martini A, Biondi D, Batista AC, Natal CM 2010. Fenologia de espécies nativas com potencial paisagístico. Sem: Ciências Agrárias, 31(1), pp. 75-84. Available from: https://www.redalyc.org/pdf/4457/445744095007.pdf.
Oliveira PEAM 2008. Fenologia e biologia reprodutiva de espécies do Cerrado. Cerrado: ecologia e flora, pp. 273-290.
Parque Estadual dos Prineus 2008. In: Secretaria do Estado de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos. Available from: http://www.secima.go.gov.br/component/content/article/118-meio-ambiente/unidades-de-conserva%C3%A7%C3%A3o/1111-parque-estadual-dos-pirineus-pep.html?Itemid=101. Acesso em: 14 nov. 2018.
Pilon NAL, Udulutsch RG, Durigan G 2015. Padrões fenológicos de 111 espécies de Cerrado em condições de cultivo. Hoehnea 42, pp. 425-443. Available from: https://doi.org/10.1590/2236-8906-07/2015.
Prause J, Angeloni P 2000. Fenología de especies forestales nativas: abscisión de hojas. Universidad Nacional del Nordeste: Comunicaciones Científicas y Tecnológicas.
Ribeiro JF, Castro LHR 1986. Método quantitativo para avaliar características fenológicas em árvores. R Bras Bot 9(1), pp. 7-11.
Santos DL, Silva CB 2007. Fenologia reprodutiva de Melocactus conoideus Buin e Bred: Espécie Endêmica do Município de Vitória da Conquista, Bahia–Brasil. R Bras Biociên 5, 2, pp. 1095-1097. Available from: https://seer.ufrgs.br/rbrasbioci/article/download/115361/62658.
Santos HG, Jacomine PKT, Dos Anjos LHC, de Oliveira VA, Lumbreras JF, Coelho MR, Almeida JÁ, Filho JCA, de Oliveira JB, Cunha TJF 2018. Sistema brasileiro de classificação de solos. Brasília, DF: Embrapa. Available from: https://www.agroapi.cnptia.embrapa.br/portal/assets/docs/SiBCS-2018-ISBN-9788570358004.pdf.
Silva AP 1995. Biologia reprodutiva e polinização de Palicourea rigida HBK (Rubiaceae). Dissertação (Mestrado em Botânica) -Universidade de Brasília, Brasília, 92 pp., il. Available from: http://repositorio.unb.br/handle/10482/1694.
Rede SpeciesLink 2018. Centro de Referências em Informação Ambiental (CRIA). Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP, São Paulo. Available from: https://specieslink.net/. Acesso em: 24 set. 2018.
Stumpf ERT, Heiden G, Barbieri R L, Fischer S Z, Neitzke R S, Zanchet B, Grolli P R 2007. Método para avaliação da potencialidade ornamental de flores e folhagens de corte nativas e não convencionais. Ornam Horticu, 13 (2). Available from: https://doi.org/10.14295/rbho.v13i2.219.
Stumpf ERT Heiden G, Iganci JRV, Barbieri RL, Corrêa LB, Perleberg TD, Temperado EC 2012. Prospecting native ornamental plants in the Brazilian pampa for use in landscaping and floral art. Ac Horticul 937, pp. 1161-1166. Available from: https://www.academia.edu/download/39696354/Prospecting_native_ornamental_plants_in_20151104-14146-181fl7g.pdf.
Tombolato AFC 2008. Potencial ornamental das espécies nativas. Ornamental Horticulture, 14 (1).
Whistler, W. (2000). Tropical ornamentals a guide. Oregon Timber Press, Portland. Available from: https://www.sidalc.net/search/Record/KOHA-OAI-ECOSUR:13371.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Daniel Cardoso Brandão, Heleno Dias Ferreira, Larissa Leandro Pires, Márcio Junior Pereira, Marcos Vinícius Campelo Júnior, Eduardo Pradi Vendruscolo, Francine Neves Calil, Carlos de Melo e Silva Neto

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Esta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento.
A partir da publicação realizada na revista os autores possuem copyright e direitos de publicação de seus artigos sem restrições.
A Revista Fronteiras: Journal of Social, Technological and Environmental Science segue os preceitos legais da licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.