Word & Territory: Alphabetic writing and the Portuguese colonization of the Atlantic Forest

Authors

  • Diogo de Carvalho Cabral

DOI:

https://doi.org/10.21664/2238-8869.2015v4i1.p207-223

Abstract

Along with fire arms, domestic animals, microbes and the state apparatus, the Alphabet integrated the biotechnical device that, at the start of the sixteenth century, the Renaissance Europeans used to win, plunder and rule the Amerindian people of the Atlantic Forest. As most other parts of the New World, writing was fundamental to the patchy appropriation of the native ecosystems, which also included their human population (land privatization, enslavement etc.). Regardless, the literacy ended up being adapted to the American territories. One of the most powerful expressions of this adaptation was the process which by means of the Alphabet, originally a subjugation technique, transformed into an instrument of Amerindian resistance towards the colonial control...

Keywords: Alphabetic Writing; Literacy; The Portuguese Colonization; Atlantic Forest; Colonial Period.

Author Biography

Diogo de Carvalho Cabral

Doutor em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em População, Território e Estatísticas Públicas (Escola Nacional de Ciências Estatísticas/IBGE), Brasil.

References

Abram D 1997. The spell of the sensuous: perception and language in a more-than-human world. Vintage Books, New York.
Abreu MA 2004. European conquest, Indian subjection and the conflicts of colonization: Brazil in the early modern era. GeoJournal 60: 365-73.
AHU – Arquivo Histórico Ultramarino, Regimento que levou Tomé de Souza governador do Brasil, Almerim, 17/12/1548, códice 112, fls. 1-9.
Almeida MRC 2014. Catequese, aldeamentos e missionação. In J Fragoso e MF Gouvêa, O Brasil colonial, vol.1 (1443-1580). Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, p. 435-78.
Anchieta J 1595. Arte de grammatica da lingoa mais usada na costa do Brasil. Antonio de Mariz, Coimbra.
Asensio E 1960. La lengua compañera del imperio: historia de una idea de Nebrija em España y Portugal. Revista de Filología Española 43: 399-413.
Baines SG 2001. As sociedades indígenas no Brasil e a conquista das Américas. Revista do CEAM (UnB) 1: 73-9.
Bosi A 1992. Colônia, culto e cultura. In Dialética da colonização, 4a ed. Cia. das Letras, São Paulo, p. 11-63.
Cabral DC 2014a. ‘O Brasil é um grande formigueiro’: território, ecologia e a história ambiental da América portuguesa – Parte 1. Historia Ambiental Latinoamericana y Caribeña 3: 467-89.
Cabral DC 2014b. Na presença da floresta: Mata Atlântica e história colonial. Garamond/Faperj, Rio de Janeiro.
Crosby AW 2011. Imperialismo ecológico: a expansão biológica da Europa, 900-1900. Cia. das Letras, São Paulo.
Diamond J 2012. Armas, germes e aço: os destinos das sociedades humanas, 14ª ed. Record, Rio de Janeiro.
Fernandes F 2010. Antecedentes indígenas: organização social das tribos tupis. In SB Holanda, História geral da civilização brasileira, t.1, v.1, 17ª ed. Bertrand Brasil, Rio de Janeiro, p. 83-99.
Foucault M 1991. La gubernamentalidad. In R. Castel, J. Donzelot, M. Foucault, J-P. de Gaudemar, C. Grignon e F. Muel, Espacios de poder. La Piqueta, Madrid, p. 9-26.
Galeano E 2013. As veias abertas da América Latina. L&PM, Porto Alegre.
Gândavo PM 2004. História da Província de Santa Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil, 2ª ed. Jorge Zahar, Rio de Janeiro.
Greenblatt, SJ 1990. Learning to curse: aspects of linguistic colonialism in the sixteenth century. In Learning to curse: essays in early modern culture. Routledge, New York/London, p. 16-39.
Hornborg A 1999. Money and the semiotics of ecosystem dissolution. Journal of Material Culture 4: 143-62.
Leitão ARB 2014. Sentidos da instrução dos ameríndios em língua portuguesa (séculos XVI a XVIII). História: Questões & Debates 60: 85-106.
Leite Y 2000. A gramática de Anchieta – 500 anos de língua Tupi. Ciência Hoje 28: 42-7.
Léry J 1961. Viagem à terra do Brasil. Biblioteca do Exército, Rio de Janeiro.
Lévi-Strauss C 1996. Tristes trópicos. Cia. das Letras, São Paulo.
Maestri M 1995. Os senhores do litoral: conquista portuguesa e agonia tupinambá no litoral brasileiro, 2ª ed. Editora da Universidade/UFRGS, Porto Alegre.
Martinez PH 2006. O sentido da devastação. In História ambiental no Brasil: pesquisa e ensino. Cortez, São Paulo, p. 56-81.
Marx K 1991. Formações econômicas pré-capitalistas, 6ª ed. Paz & Terra, São Paulo.
Melville EGK 2006. Land use and the transformation of the environment. In V Bulmer-Thomas, JH Coatsworth e RC Conde, The Cambridge economic history of Latin America, vol.1. Cambridge UP, Cambridge, p. 109-142.
Mignolo WD 2003. The darker side of the Renaissance: Literacy, territoriality, and colonization, 2nd ed. University of Michigan Press, Ann Arbor.
Neumann ES 2005. Práticas letradas Guarani: produção e usos da escrita indígena (séculos XVII e XVIII). Tese de doutoramento. PPGHIS/UFRJ, Rio de Janeiro.
Nóbrega M 1931. Cartas do Brasil: 1549-1560. Officina Industrial Graphica, Rio de Janeiro.
Rodrigues AD 1996. As línguas gerais sul-americanas. PAPIA 4: 6-18.
Rudge RT 1983. As sesmarias de Jacarepaguá. Livraria Kosmos, São Paulo.
Salvador FV 1918. História do Brasil, 1500-1627. Weiszflog Irmãos, São Paulo/Rio de Janeiro.
Santos M 1996. A natureza do espaço. Técnica e tempo, razão e emoção. Hucitec, São Paulo.
Saouza JOC 2002. O sistema econômico nas sociedades indígenas Guarani pré-coloniais. Horizontes Antropológicos 8: 211-53.
Sousa GS 1971. Tratado descritivo do Brasil em 1587, 4a ed. Cia. Ed. Nacional, São Paulo.
Stuckey P 2010. Being known by a birch tree: animist refigurings of Western epistemology. Journal for the Study of Religion, Nature and Culture 4: 182-205.
Todorov T 2003. A conquista da América: a questão do outro, 3ª ed. Martins Fontes, São Paulo.
Uzendoski MA 2012. Beyond orality: textuality, territory, and ontology among Amazonian peoples. Journal of Ethnographic Theory 2: 55-80.
Viveiros de Castro E 1998. Cosmological deixis and Amerindian perspectivism. Journal of the Royal Anthropological Institute 4: 469-488.
Viveiros de Castro E 2006. A floresta de cristal: notas sobre a ontologia dos espíritos amazônicos. Cadernos de Campo (São Paulo) 14-15: 319-338.
Welter SC 2012. Caracterização fitogeográfica da região de assentamento das reduções jesuítico-guaranis estabelecidas no atual território do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil (século XVII). Revista Brasileira de História & Ciências Sociais 4: 489-508.
Williams R 2000. Cultura, 2ª ed. Paz e Terra, Rio de Janeiro.

Published

2015-07-31

How to Cite

CABRAL, Diogo de Carvalho. Word & Territory: Alphabetic writing and the Portuguese colonization of the Atlantic Forest. Fronteiras - Journal of Social, Technological and Environmental Science, [S. l.], v. 4, n. 1, p. 207–223, 2015. DOI: 10.21664/2238-8869.2015v4i1.p207-223. Disponível em: https://revistas.unievangelica.edu.br/index.php/fronteiras/article/view/1288. Acesso em: 22 jul. 2024.