Palavra & Território: Escrita alfabética e a colonização portuguesa da Mata Atlântica

Autores

  • Diogo de Carvalho Cabral

DOI:

https://doi.org/10.21664/2238-8869.2015v4i1.p207-223

Resumo

Juntamente com as armas de fogo, os animais domésticos, os micróbios e o aparato estatal, o alfabeto integrou o dispositivo biotécnico que os europeus renascentistas usaram para conquistar, espoliar e governar os povos ameríndios da Mata Atlântica, a partir do século XVI. Como em outras partes do Novo Mundo, a escrita foi fundamental para a apropriação retalhada dos ecossistemas nativos, incluindo suas populações humanas (privatização fundiária, escravização etc.). Não obstante, o alfabetismo acabou se adaptando aos territórios americanos. Uma das expressões mais poderosas dessa adaptação foi o processo por meio do qual o alfabeto, a princípio uma técnica de subjugação, acabou se tornando um instrumento de resistência ameríndia ao controle colonial...

Palavras chave: Escrita Alfabética; Alfabetismo; Colonização Portuguesa; Mata Atlântica; Período Colonial.

Biografia do Autor

Diogo de Carvalho Cabral

Doutor em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em População, Território e Estatísticas Públicas (Escola Nacional de Ciências Estatísticas/IBGE), Brasil.

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Publicado

2015-07-31

Como Citar

CABRAL, Diogo de Carvalho. Palavra & Território: Escrita alfabética e a colonização portuguesa da Mata Atlântica. Fronteira: Journal of Social, Technological and Environmental Science, [S. l.], v. 4, n. 1, p. 207–223, 2015. DOI: 10.21664/2238-8869.2015v4i1.p207-223. Disponível em: https://revistas.unievangelica.edu.br/index.php/fronteiras/article/view/1288. Acesso em: 23 dez. 2024.