A Modernidade Tecnológica em António José Saraiva

cultura, técnica e natureza

Autores

  • Tiago Rego Ramalho Instituto de História Contemporânea, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.21664/2238-8869.2018v7i1.p142-158

Palavras-chave:

Progresso, Cultura, Natureza

Resumo

O artigo pretende apresentar os contornos do pensamento do historiador da cultura e ensaísta António José Saraiva a respeito da relação existente entre a cultura ocidental e o primado da civilização tecnológica, refletindo sobre a ideia de progresso, filosofia da história, a relação entre técnica moderna e natureza ou, ainda, os conceitos de cultura e tecnologia. Importa destacar a influência exercida pelo marxismo cultural e, em particular, das teses marcuseanas. A singularidade do pensamento de Saraiva está em combinar certas ideias de Marcuse e estudar uma certa concepção de cultura nacional. Num primeiro momento, procuramos demonstrar como o autor entende a ideologia do progresso, desde logo na forma como a mesma ganha relevo na modernidade; num segundo momento, pretende-se entender as possíveis relações entre cultura e tecnologia. Sucintamente, a crítica da modernidade tecnológica assume determinadas feições no decorrer do pensamento e obra do autor em estudo.

Biografia do Autor

Tiago Rego Ramalho, Instituto de História Contemporânea, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, Portugal

Investigador integrado do Instituto de História Contemporânea, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, Portugal

Referências

Debord G 2012. A Sociedade do Espetáculo. Lisboa, Antígona.
Eagleton T 2003. A Ideia de Cultura. Lisboa, Temas e Debates.
Grupo Krisis 2003. Manifesto contra o Trabalho. Lisboa, Antígona.
Horkheimer M 2015. O eclipse da razão. Lisboa, Antígona.
Marcuse H 2012. O Homem Unidimensional. Lisboa, Letra Livre.
Marx K 1993. Manuscritos Económico-Filosóficos de 1844. Lisboa, Edições Avante.
Marx K 2015. O Fetichismo da mercadoria e o seu segredo. Lisboa, Antígona.
Neves J 2014. Culture, Nationalism and Globalisation in António José Saraiva. Lisboa, [s.n.].
Perroux F 1971. Alienação e Sociedade Industrial. Lisboa, Signum.
Queirós E 1988. “A Decadência do Riso”, in Notas Contemporâneas. Lisboa, Círculo de Leitores.
Rodrigues E 2011 (ed.). António José Saraiva e Luísa Dacosta: Correspondência. Lisboa, Gradiva.
Saraiva A 1980. Filhos de Saturno - Escritos sobre o tempo que passa. Amadora, Livraria Bertrand.
Saraiva A 1995. Para a História da Cultura em Portugal – Vol.1. Lisboa, Gradiva, 1995.
Saraiva A 1996. Dicionário Crítico. Lisboa, Gradiva.
Saraiva A 2003. O que é a cultura. Lisboa, Gradiva.
Saraiva A 2004. Progresso e Morte. In: Maria José Saraiva (org.), Crónicas. Matosinhos, Quidnovi.
Saraiva A, Saraiva M 1997. Só para o meu amor é sempre Maio – cartas do Verão de 1943. Lisboa, Gradiva.
Telmo A 2014. A Terra Prometida. Sintra, Zéfiro.
Vaneigem R 2014. Arte de Viver para a Geração Nova. Lisboa, Letra Livre.

Downloads

Publicado

2018-05-11

Como Citar

RAMALHO, Tiago Rego. A Modernidade Tecnológica em António José Saraiva: cultura, técnica e natureza. Fronteira: Journal of Social, Technological and Environmental Science, [S. l.], v. 7, n. 1, p. 142–158, 2018. DOI: 10.21664/2238-8869.2018v7i1.p142-158. Disponível em: https://revistas.unievangelica.edu.br/index.php/fronteiras/article/view/2715. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê - História, Ciência e Natureza