Tragédia do Povo Krenak pela Morte do Rio Doce / Uatu, no Desastre da Samarco / Vale/ BHP, Brasil

Autores

  • Thiago Henrique Fiorott Universidade de Brasília, UnB, Brasil.
  • Izabel Cristina Bruno Bacellar Zaneti Universidade de Brasília, UnB, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.21664/2238-8869.2017v6i2.p127-146

Resumo

Em 2015 o Brasil presenciou o maior desastre ambiental de sua história – o rompimento da barragem de mineração da Samarco/Vale/ BHP, em Mariana-MG. Os impactos desta tragédia trouxeram prejuízos ambientais, sociais e econômicos. Um dos povos mais atingidos foram os Krenak - cujas terras encontram-se às margens do rio, o qual denominam Uatu (rio sagrado/rio grande/Rio Doce). O objetivo do artigo é descrever os impactos do rompimento da Barragem, os conflitos pelo uso da água e a sustentabilidade do povo Krenak. A pesquisa de natureza qualitativa, estudo de caso, utilizou dados primários e secundários. Os resultados demonstram que o desastre provocou a morte de peixes, e outros animais, importantes para a segurança alimentar tradicional Krenak. As famílias ficaram sem água potável, impossibilitando as atividades sociais, de educação, saúde, cultura, religião, economia e lazer. Na visão dos Krenak a principal consequência foi a morte do Uatu, subtraindo um importante elemento da sua identidade, territorialidade e sustentabilidade.

Biografia do Autor

Thiago Henrique Fiorott, Universidade de Brasília, UnB, Brasil.

Mestrado profissional em andamento em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília, UnB, Brasil.

Izabel Cristina Bruno Bacellar Zaneti, Universidade de Brasília, UnB, Brasil.

Doutorado em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília, UnB, Brasil. Docente na Universidade de Brasília, UnB, Brasil.

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Publicado

2017-09-10

Como Citar

FIOROTT, Thiago Henrique; ZANETI, Izabel Cristina Bruno Bacellar. Tragédia do Povo Krenak pela Morte do Rio Doce / Uatu, no Desastre da Samarco / Vale/ BHP, Brasil. Fronteira: Journal of Social, Technological and Environmental Science, [S. l.], v. 6, n. 2, p. 127–146, 2017. DOI: 10.21664/2238-8869.2017v6i2.p127-146. Disponível em: https://revistas.unievangelica.edu.br/index.php/fronteiras/article/view/2444. Acesso em: 4 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê - Gestão das Águas e de Territórios Protegidos