Espécie e Floresta: A araucária nos discursos ambientais e na produção de sentidos para as florestas no Paraná
DOI:
https://doi.org/10.21664/2238-8869.2015v4i1.p224-248Resumo
O artigo busca analisar como determinadas construções simbólicas, discursivas e imagéticas que engendram efeitos e processos de produção de sentido para a araucária e, na sua esteira, para a floresta com araucária foram pensadas e divulgadas ao longo do século XX no Paraná. Nosso argumento é que a devastação florestal ocorrida no estado tem sido obscurecida por discursividades centradas na espécie e na sua importância para o desenvolvimento econômico do Paraná em paralelo de um certo “esquecimento” da floresta a que ela pertence. Para tanto, centramos a atenção na forma como ambas, espécie e floresta, foram versadas pelo Movimento Paranista, pelos pesquisadores Romário Martins e Francisco Carlos Hoehne e em quatro comunicações apresentadas no 1º Congresso Florestal Brasileiro, realizado em Curitiba no ano de 1953.
Palavras chave: Escrita Alfabética; Alfabetismo; Colonização Portuguesa; Mata Atlântica; Período Colonial.
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