PREVALÊNCIA DE SINTOMAS DEPRESSIVOS EM ESTUDANTES DE MEDICINA: UM ARTIGO DE REVISÃO
Resumo
O ingresso na universidade representa uma mudança de vida em que novas pressões, novas experiências e novas vivências acontecerão. O acadêmico de medicina é altamente vulnerável a apresentar sintomas depressivos devido ao conjunto de fatores que desencadeiam o aumento progressivo do grau de estresse ao decorrer do curso como auto-cobrança excessiva, intensa carga horária, responsabilidade profissional, entre outros. Os objetivos foram identificar a prevalência de sintomas depressivos em estudantes de medicina em universidades brasileiras, avaliando-os de acordo com idade, sexo e período e curso, relacionando a prevalência às possíveis causas desses sintomas. Foi realizada uma revisão bibliográfica de quinze (15) artigos dos vinte e cinco (25) encontrados durante uma semana de busca no segundo semestre de 2014, nos dos bancos de dados MEDLINE, LILCAS e SciELo. Os sintomas depressivos prevalecem nos acadêmicos do sexo feminino. Alunos que cursam o primeiro ou o terceiro ano. A idade não se mostrou um critério influente nos sintomas depressivos. O estudo mostrou uma situação alarmante. Sendo necessário maior cuidado com as mulheres e os estudantes da transição entre curso básico e clínica médica (grupos com maiores índices desses sintomas depressivos no geral). Assim, nota-se uma demanda de programas para a redução da sintomatologia de depressão nesses estudantes, com estratégias voltadas principalmente para os grupos com maior prevalência.Downloads
Publicado
2014-12-03
Edição
Seção
RESUMOS - Neurociências