TRIAGEM NEONATAL : UMA ABORDAGEM SISTEMÃTICA
Resumo
A triagem neonatal é uma ação preventiva que permite fazer o diagnóstico de diversas doenças congênitas ou infecciosas, assintomáticas no período neonatal, a tempo de se interferir no curso da doença. Um importante avanço reside na implementação de todas as suas fases bem como a inclusão da triagem neonatal para hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase. O objetivo deste trabalho foi analisar as variáveis associadas à triagem neonatal no Brasil, bem como sua implantação, efetividade e distribuição em seus estados, como também as suas doenças referidas. Foi realizada busca de artigos em bancos de dados (Scielo, MedLine, Bireme, Lilacs e PubMed), e os seguintes descritores foram utilizados “triagem neonatal”, “saúde pública” “eficácia e abrangência” e “Brasil”. Analisando o Programa de Triagem Neonatal (PNTN) é possível perceber uma discrepância entre os objetivos propostos e sua abrangência em cada estado. É muito importante salientar quanto à cobertura do PNTN, bem como sua efetividade e resolutividade. Haja vista que todo programa deve ser articulado para que as coletas sejam feitas em todos os recém-natos e que todas as etapas, desde a coleta do sangue até o início do tratamento, ocorram dentro de intervalos adequados para permitir diagnóstico e tratamento oportunos. Conclui-se, então, que, para que ocorra uma real integração entre as diversas esferas envolvidas é necessário o esclarecimento das famílias para a realização da triagem neonatal bem como suas doenças: fenilcetonúria, hipotireoidismo, hemoglobinopatias, fibrose cística, biotinidase e hiperplasia adrenal congênita. Assim também uma completa eficácia para a coleta, diagnóstico rápido por parte dos laboratórios e tratamento efetivo.Downloads
Publicado
2014-11-28
Edição
Seção
RESUMOS