Os principais fatores de risco associados à hipertensão infantil e possíveis intervenções para o seu controle: uma mini revisão de literatura

Resumo

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) se trata de uma doença crônica de origem multifatorial e, consequentemente, um importante desafio de saúde pública. Diante disso, o aumento de casos dentre a população pediátrica tem-se mostrado preocupante. No Brasil, por exemplo, a prevalência em crianças varia de 4% a 9,8%, e está associada a diversas complicações e fatores de risco. A identificação precoce desses fatores é fundamental para a prevenção e o controle da HAS infantil. O objetivo deste trabalho foi identificar os principais fatores de risco, as possíveis causas e estratégias preventivas, além de reunir dados que possam apoiar pesquisas futuras sobre HAS em crianças. Foi realizada uma mini revisão de literatura, a partir de estudos publicados entre os anos de 2020 a 2025, nas bases de dados eletrônicas PubMed e SciELO. A estratégia de busca incluiu os seguintes descritores em português: ‘Criança’, ‘Hipertensão’, ‘Intervenção’ e ‘Fatores de risco’, além dos seus respectivos correspondentes em inglês. Foram identificados 942 artigos, dos quais cinco foram selecionados. Alguns fatores de risco identificados foram: características de seus genitores, como idade avançada, tipo de ocupação, hábitos e casos de síndromes metabólicas nas mães; assim como aspectos relacionados às próprias crianças como sobrepeso, obesidade, sedentarismo e consumo de alimentos ultraprocessados. Nesse sentido, o reconhecimento precoce do quadro de aumento da pressão arterial em crianças, com base nos fatores de risco associados, é de extrema importância para possíveis intervenções, auxiliando na prevenção à hipertensão arterial infantil.