Formação médica e compromisso social: os efeitos da extensão universitária na humanização dos estudantes

Autores

  • Juliana Gomes Stival
  • Fernanda Alves Xavier
  • Lis Ribeiro Souza
  • Mikaellen Candido Mendonça
  • Ryan Junior Bastos Almeida
  • Léa Resende Moura

Resumo

A formação médica no Brasil se fundamenta nos pilares de ensino, pesquisa e extensão, conforme a Constituição de 1988. No entanto, o ensino médico ainda prioriza o aspecto técnico-científico, muitas vezes afastando os estudantes da dimensão social da prática médica. Nesse contexto, as atividades de extensão ganham destaque por promoverem contato direto com comunidades vulneráveis, favorecendo o desenvolvimento de empatia, sensibilidade e habilidades interpessoais essenciais à atuação profissional. Com a curricularização da extensão nas universidades, sua importância como instrumento de humanização da saúde tem crescido. Assim, torna-se relevante

investigar o impacto dessas experiências, especialmente em Goiás, onde há poucos estudos sobre o tema. Esta pesquisa busca analisar as atividades extensionistas em comunidades carentes na formação e transformação das atitudes dos estudantes de medicina. Trata-se de uma pesquisa observacional transversal analítica, fundamentada na aplicação de questionários, a Escala de Orientação Médico-Paciente (EOMP) e um instrumento para coleta de dados sociodemográficos, questionários estes aplicados a estudantes de medicina entre o 1° e 8° período da UniEVANGÉLICA. Espera-se comparar as atitudes positivas de alunos participantes e não participantes de atividades extensionistas e, entre os participantes, adicionar critérios de tempo de participação e fatores sociodemográficos como diferenciadores. Além disso, pretende-se identificar os principais desafios enfrentados e as motivações dos alunos para buscarem esses projetos. Os resultados poderão subsidiar melhorias nos currículos e nas metodologias de ensino.

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Publicado

2025-06-16

Edição

Seção

RESUMOS - Educação em Saúde