O impacto da música na reabilitação de pacientes com distúrbios motores: uma mini revisão

Autores

  • Eduardo Ludovico de Almeida Universidade Evangélica de Goiás
  • Giovana Silva Teles Moreira Universidade Evangélica de Goiás
  • Isabella Siqueira Braga Universidade Evangélica de Goiás
  • Maria Eduarda de Sene Faria Universidade Evangélica de Goiás
  • Marina Bento Macedo Universidade Evangélica de Goiás
  • Sara Machado de Oliveira Universidade Evangélica de Goiás
  • Sara Fernandes Correia Universidade Evangélica de Goiás

Palavras-chave:

Musicoterapia, Terapia Musical, Reabilitação, Transtornos motores, AVC, Parkinson

Resumo

A presente mini revisão analisou cinco artigos para responder à pergunta: “Qual o impacto da música na reabilitação de pacientes com distúrbios motores?” Os estudos mostraram que a musicoterapia pode ser uma alternativa eficaz e acessível aos tratamento tradicionais. Os principais benefícios observados após o tratamento alternativo foram promoção da autonomia e melhora do estado psíquico. Observou-se o uso da terapia musical em pacientes com comprometimentos motores como paralisia cerebral e sequelas de AVC. Os resultados demonstraram que, apesar de nem todas as amostras apresentarem dados estatísticos de melhora motora direta significativa, a musicoterapia contribui de maneira relevante para o aumento da adesão ao tratamento, motivação, sociabilidade e qualidade de vida. Em casos de pacientes com demência ou paralisia cerebral, observou-se que a música estimula a plasticidade cerebral e promove mudanças cognitivas e comportamentais positivas. Também se destacou o uso de terapias aliadas a tecnologias como realidade aumentada e robótica, que, integradas à música, potencializam o engajamento dos pacientes e facilitam o processo de reabilitação. A discussão reforça que a musicoterapia não substitui os métodos tradicionais de reabilitação, mas os complementa.

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Publicado

2025-06-16

Edição

Seção

RESUMOS - Neurociências