Estilos de vida e envelhecimento: Uma análise intergeracional

Resumo

O envelhecimento populacional é considerado um dos grandes desafios
sociais e de saúde pública do século XXI, especialmente no Brasil, onde o número de
idosos cresce em ritmo acelerado. Em contrapartida, as representações sociais da
velhice ainda são marcadas por estigmas, preconceitos e visões negativas que impactam diretamente a qualidade de vida dos idosos e a preparação das gerações mais
jovens para o envelhecer. As atitudes frente ao envelhecimento estão relacionadas a
múltiplos fatores, incluindo condições socioeconômicas, religiosidade, hábitos de vida
e engajamento social. Diante disso, o presente trabalho tem como objetivo avaliar os
fatores que influenciam as atitudes frente ao envelhecimento em diferentes gerações, considerando elementos como qualidade de vida, prática de atividade física,
condições socioeconômicas e religiosidade. Trata-se de um estudo transversal, quantitativo, descritivo e exploratório, que utilizará quatro instrumentos validados: o Inventário Sheppard, Escala DUREL o WHOQOL-bref e o IPAQ-SF, além de um questionário sociodemográfico. A pesquisa será aplicada em participantes do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC) de Anápolis, GO. Como resultados esperados, acredita-se que a percepção do envelhecimento esteja relacionada a fatores como prática de atividade física, religiosidade e nível socioeconômico. A expectativa é
que indivíduos com maior engajamento em práticas de autocuidado e suporte social
apresentam atitudes mais positivas em relação à velhice. Além disso, espera-se que a
Geração X possua uma visão mais positiva sobre o envelhecimento, alinhada aos seus
valores de estabilidade e tradicionalismo, enquanto as gerações Y e Z, com foco na
juventude e tecnologia, possam expressar maior preocupação com esse tema. Estudos dessa natureza podem encorajar ações educativas e políticas públicas voltadas à
valorização do envelhecimento ativo.