Atividade Alteração da microbiota intestinal em idosos e sua relação com doenças neurodegenerativas: uma minirevisão
Palavras-chave:
Microbiota intestinal, Idosos, NeurodegeneraçãoResumo
O aumento da expectativa de vida tem sido acompanhado por uma maior prevalência de doenças neurodegenerativas, como a Doença de Parkinson (DP) e a Doença de Alzheimer (DA), especialmente entre a população idosa. A microbiota intestinal tem emergido como um componente central na modulação de processos neurológicos por meio do eixo microbiota–intestino–cérebro. Esta mini revisão teve como objetivo analisar, com base na Idosos. literatura recente, se alterações na composição da microbiota intestinal em idosos estão associadas ao risco aumentado ou à progressão de doenças neurodegenerativas. Para isso, foi ração. realizada uma mini-revisão com base nos descritores-chave: Idoso (elderly), doenças neuro- degenerativas (neurodegenerative disease), microbiota intestinal (gut microbiota), na base de dados PubMed, selecionados, assim, 5 artigos relevantes sobre o tema proposto, levando em consideração a sua data de publicação nos últimos 5 anos e ser um artigo original. O conjunto de estudos analisados reforça a ligação entre a disbiose intestinal e doenças neurodegenerativas como Parkinson e Alzheimer, evidenciando que alterações na microbiota afetam a barreira intestinal, ativam respostas inflamatórias e influenciam o eixo intestinocérebro. Intervenções com probióticos e dietas específicas mostraram potencial neuroprotetor, sugerindo que a modulação da microbiota pode ser uma estratégia promissora na prevenção e tratamento dessas doenças. Dessa forma, é reforçado a hipótese de que a disbiose intestinal está associada ao agravamento de doenças neurodegenerativas em idosos, especialmente pela indução de processos inflamatórios e disfunções na comunicação entre intestino e cérebro. Além de evidenciar o papel de bactérias e metabólitos neuroativos, os estudos apontam para o potencial terapêutico de intervenções como probióticos, dietas específicas e transplante de microbiota, embora faltem ensaios clínicos robustos que consolidem essas estratégias na prática médica.
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