A influência da cultura alimentar no desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis entre os jovens e adultos: uma mini revisão de literatura

Autores

  • Andréa dos Santos Pinheiro Mendes
  • Andressa Lopes de Sousa
  • Bryan Henrique Romero dos Santos
  • Eduarda Rocha da Silva
  • Samanta Mesquita Caixeta
  • Marcela de Andrade Silvestre

Palavras-chave:

alimentos ultraprocessados, saúde na juventude, saúde do jovem e do adulto, doenças crônicas não transmissíveis, Hábitos alimentares.

Resumo

RESUMO: Doenças crônicas não transmissíveis são um conjunto de doenças que incluem neoplasias, doenças respiratórias, cardiovasculares, diabetes melitus e hipertensão arterial, as quais são patologias que se desenvolvem lentamente e duram por um grande período de tempo. Isso posto, entender os impactos de uma alimentação baseada em alimentos ultraprocessados e os hábitos alimentares de uma população é essencial para traçar o futuro do perfil de saúde que determinada sociedade terá. Com base nos dados obtidos dos 5 artigos selecionados, os quais foram publicados no período entre 2018 e 2024, é possível compreender os impactos da cultura alimentar no crescente número de diagnosticados com doenças crônicas não transmissíveis no Brasil. Um dos pilares para a cultura alimentar de uma comunidade tem por base todo um processo sociocultural que transpassa gerações e também o perfil da rotina diária das pessoas que compõem essa população. É válido observar que os impactos de uma transição nutricional não são apenas positivos, mas também leva a mudanças nos principais males que afetam uma população, demostrando que não é apenas o que se come, mas também o quanto se come. As mudanças que ocorreram desde os séculos 70, 80 e 90 do demonstrativo demográfico da população brasileira evidenciam diferenças na rotina, o que impactou diretamente na saúde dos adultos e dos idosos, mudanças no ciclo circadiano e, por consequência, a qualidade de vida do povo. É certo que o consumo de alimentos orgânicos não processados gera diferenças significativas em aspectos de saúde das pessoas quando comparadas com aqueles que consumem diariamente ultraprocessados ou não tem uma dieta diversificada. Aspectos socioeconômicos também impactam negativamente na alimentação, já que os valores de alimentos que são mais adequados para o consumo humano podem torná-los inacessíveis para determinadas classes sociais.  

Referências

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Publicado

2024-12-15

Edição

Seção

RESUMOS - Educação em Saúde