Os efeitos do uso da estatina na prevenção de infarto em idosos: uma mini revisão integrativa

Resumo

O estudo investigou os efeitos do uso de estatinas na prevenção de infartos em idosos, focando na eficácia na redução da mortalidade e da incidência de eventos cardiovasculares. Por meio de uma revisão integrativa de literatura, foram selecionados oito estudos relevantes publicados entre 2019 e 2024 na base de dados PubMed. Os resultados indicam que o uso de estatinas em idosos é eficaz na diminuição da incidência de infartos e na redução da mortalidade, especialmente entre homens de 65 a 75 anos. Os efeitos benéficos das estatinas, incluem a redução dos níveis da Lipoproteína de Baixa Densidade – Colesterol (LDL-C) e suas propriedades antioxidantes, antitrombóticas e anti-inflamatórias, que auxiliam na estabilização de placas ateroscleróticas e melhoram a função endotelial, diminuindo o risco de infarto. Contudo, a literatura também aponta para riscos e efeitos adversos, como dor muscular e aumento do risco de diabetes, principalmente em idosos com múltiplas comorbidades. Embora a maior parte dos estudos confirmem a eficácia das estatinas na proteção cardiovascular em idosos, é necessário considerar a individualidade de cada paciente, principalmente em idosos sem histórico de doenças cardiovasculares, pois os resultados podem variar. Conclui-se que o uso de estatinas é significativo para a prevenção de infartos e redução da mortalidade entre os idosos, especialmente em pacientes acima de 75 anos, sendo essencial que a decisão pelo uso seja personalizada, levando em conta riscos, efeitos colaterais e a expectativa de vida para maximizar o impacto positivo na qualidade de vida e na saúde cardíaca dessa população.