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Abstract

A sífilis é uma infecção causada pela bactéria Treponema pallidum, que é transmitida por via sexual, transfusão sanguínea e através da transmissão vertical. Em relação às sífilis gestacional e congênita, a sífilis gestacional é quando a infecção ocorre durante a gestação, enquanto a sífilis congênita ocorre quando o feto é infectado durante o desenvolvimento fetal ou no momento do parto - o que pode levar uma série de complicações para mãe e para o feto. O presente estudo visa analisar o tratamento da sífilis gestacional e congênita, de modo a esclarecer seus desafios e estratégias. Trata-se de uma mini revisão de literatura, onde utilizou-se as bases Google Acadêmico e Scientific Eletronic Library Online (SciELO), entre 2019 a 2023, ulizando-se os descritores: sífilis; sífilis congênita; sífilis gestacional; tratamento da sífilis gestacional e congênita; sífilis na gestação. Dessa forma, grande parte dos municípios do Brasil dispõem de diagnóstico e tratamento na atenção básica, sendo que a maior incidência de sífilis congênita está presente na região Centro-Oeste. Busca-se retratar também a ocorrência de sífilis congênita, assim como tratamento da gestante e do parceiro, sendo que 80% das puerperas diagnosticadas não realizaram o tratamento ou o fizeram de forma inadequada. Além disso, o tratamento de sífilis gestacional e congênita é limitada pela fragilização das ações estratégicas de saúde nos municípios e pelo desafio de diagnóstico materno precoce e de seus parceiros sexuais. É notório que o acompanhamento pré-natal, a falta da prevenção da doença e o tratamento ineficaz do parceiros são questão que desafiam a prevenção e tratamento da doença. Portanto, a tendência é de elevação, em nível global, da incidência da enfermidade. Conclui-se que, o tratamento da SG e SC foi priorizado com enfoque em seus desafios e estratégias na iniciação do tratamento e abrangência dele ao parceiro.