Prevalência de infecções pelos vírus das hepatites B e C em uma população de usuários de drogas de Anápolis, Goiás
DOI:
https://doi.org/10.29237/2358-9868.2017v5i2.p49-55Resumo
Objetivo: Estimar a prevalência das hepatites B e C em usuários de drogas que se encontravam em tratamento em sete centros de reabilitação da cidade de Anápolis, GO. Métodos: Foi realizado um estudo transversal e quantitativo, com aplicação de questionário e realização de testes rápidos. Resultados: Foram estudados 144 internos, todos do sexo masculino, com idade média de 37,4 anos. Constataram-se quatro casos de soropositividade para hepatite C (2,8%)e nenhum para hepatite B. Observou-se relação significativa (p<0,05) entre hepatite C e a variável “usou cachimbo, lata ou copo para fumar crack e/ou similares”; o mesmo não ocorreu com as variáveis “usar drogas injetáveis”, “ser preso”, “ter relações sexuais com parceiros fixos/eventual”, “receber dinheiro ou droga em troca de sexo” e “ter relação sexual com parceiro do mesmo sexo”. Conclusões: Conclui-se ser relevante estimar a prevalência da hepatite B e C em uma população de usuários drogas de Anápolis, GO, a fim de estabelecer políticas públicas de prevenção, controle e tratamento a essa população de risco.Referências
1. Brasil. Secretaria de Estado da Saúde de Goiás. Coordenação Estadual de Controle das Hepatites Virais. Boletim Informativo e Situação Epidemiológica das hepatites B e C em Goiás – 2010 a 2014. Goiás, 2015.
2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das DST, Aids e Hepatites Virais (DDAHV). Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
4. Brasil. Presidência da República. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. Relatório brasileiro sobre drogas / Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas; IME USP. Brasília: SENAD, 2009.
5. Pinto ACS, Queiroz MVO, Gubert FA, Braga VAB, Pinheiro PNC. Educação em Saúde na prevenção do HIV/AIDS com homens jovens usuários de crack. Texto Contexto Enferm. 2016;25(3):1-9.
6. Bhate P, Saraf N, Parikh P, Ingle M, Phadke , Sawant P. Cross sectional study of prevalence and risk factors of hepatitis b and hepatitis c infection in a rural village of india. Arq. Gastroenterol. 2015; 52( 4 ): 321-324.
7. Da Rosa F, Carneiro M, Duro LN, Valim ARM, Reuter CP, Burgos MW et al. Prevalência de anti-HCV em uma população privada de liberdade. Rev. Assoc. Med. Bras. 2012;58(5):557-60.
8. Attilio JS, Rodrigues FP, Renovato RD, Sales CM, Alvarenga MRM et al. Cobertura vacinal contra hepatite B entre usuários de drogas ilícitas. Rev. Acta Paul. Enferm. 2011;24(1):101-6.
9. De Sá LC, De Araújo TME, Griep RH, Campelo V, Monteiro CFS. Soroprevalência da Hepatite C e fatores associados em usuários de crack. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2013;21(6):1195-202.
10. Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. Pesquisa Nacional sobre o uso de Crack. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde, 2014.
11. Kvitko DT, Bastos GAN, Pinto MEB. Prevalence of risk factors for hepatitis C and associated factors: a population-based study in southern Brazil. Arq. Gastroenterol. 2013;50(2):117-22.
12. Carvalho SML. Prevalência da infecção pelo vírus da hepatite b em usuários de crack no Piauí [dissertação na internet]. Piauí (Brasil): Universidade Federal do Piauí. Faculdade de Enfermagem; 2013 [citado 05 out. 2017]. 71p. Disponível em: http://repositorio.ufpi.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/421/S%C3%A2ngela%20disserta%C3%A7%C3%A3o%2029.07.2013.pdf?sequence=1
13. Rodrigues Neto J, Cubas MR, Kusma SZ, Olandoski M. Prevalência da hepatite viral C em adultos usuários de serviço público de saúde do município de São José dos Pinhais - Paraná. Rev. bras. epidemiol. 2012;15( 3 ): 627-38.
14. Da Silveira L, Schiavon LL, Da Silva KP, Lopes TB, Zaccaron MR, Narciso-Schiavon JL. Clinical and epidemiological profile of blood donors with positive serology for viral hepatitis in southern Brazil. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. 2011;44(3):269-73.
15. Brasil. Ministério da Saúde. Campanha Hepatite C. 2016 [acesso em 05 out. 2017]. Disponível em:http://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/hepatite/
16. Kunrath AAF, Junges JR, López LC. Vulnerabilidades e subjetividades de pessoas com diagnóstico e tratamento de hepatite C. Saúde em debate. 2014;38(101): 225-33.
17. Guimarães RA, Silva LN, França DDS, Del-Rios NHA, Carneiro MAS, Teles SA. Comportamentos de risco para doenças sexualmente transmissíveis em usuários de crack. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2015;23(4):628-34.
18. Cella WR, Rech K, Paraboni MLR, CichotaL C. Prevalência de hepatite B e C em comunidades terapêuticas de dependentes químicos e usuários de álcool. Rev. Perspectiva Erechim. 2015;39(145):109-20.
19. Da Silva LN. Prevalência da infecção pelo vírus da hepatite B e situação vacinal em usuários de crack institucionalizados em Goiânia–Goiás. [dissertação na internet]. Goiânia (Brasil): Universidade Federal de Goiás. Faculdade de Medicina; 2014 [citado 05 out. 2017]. 109p. Disponível em: https://repositorio.bc.ufg.br/tede/bitstream/tede/4111/5/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20-%20Leandro%20Nascimento%20da%20Silva%20-%202014.pdf
2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das DST, Aids e Hepatites Virais (DDAHV). Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
4. Brasil. Presidência da República. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. Relatório brasileiro sobre drogas / Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas; IME USP. Brasília: SENAD, 2009.
5. Pinto ACS, Queiroz MVO, Gubert FA, Braga VAB, Pinheiro PNC. Educação em Saúde na prevenção do HIV/AIDS com homens jovens usuários de crack. Texto Contexto Enferm. 2016;25(3):1-9.
6. Bhate P, Saraf N, Parikh P, Ingle M, Phadke , Sawant P. Cross sectional study of prevalence and risk factors of hepatitis b and hepatitis c infection in a rural village of india. Arq. Gastroenterol. 2015; 52( 4 ): 321-324.
7. Da Rosa F, Carneiro M, Duro LN, Valim ARM, Reuter CP, Burgos MW et al. Prevalência de anti-HCV em uma população privada de liberdade. Rev. Assoc. Med. Bras. 2012;58(5):557-60.
8. Attilio JS, Rodrigues FP, Renovato RD, Sales CM, Alvarenga MRM et al. Cobertura vacinal contra hepatite B entre usuários de drogas ilícitas. Rev. Acta Paul. Enferm. 2011;24(1):101-6.
9. De Sá LC, De Araújo TME, Griep RH, Campelo V, Monteiro CFS. Soroprevalência da Hepatite C e fatores associados em usuários de crack. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2013;21(6):1195-202.
10. Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. Pesquisa Nacional sobre o uso de Crack. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde, 2014.
11. Kvitko DT, Bastos GAN, Pinto MEB. Prevalence of risk factors for hepatitis C and associated factors: a population-based study in southern Brazil. Arq. Gastroenterol. 2013;50(2):117-22.
12. Carvalho SML. Prevalência da infecção pelo vírus da hepatite b em usuários de crack no Piauí [dissertação na internet]. Piauí (Brasil): Universidade Federal do Piauí. Faculdade de Enfermagem; 2013 [citado 05 out. 2017]. 71p. Disponível em: http://repositorio.ufpi.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/421/S%C3%A2ngela%20disserta%C3%A7%C3%A3o%2029.07.2013.pdf?sequence=1
13. Rodrigues Neto J, Cubas MR, Kusma SZ, Olandoski M. Prevalência da hepatite viral C em adultos usuários de serviço público de saúde do município de São José dos Pinhais - Paraná. Rev. bras. epidemiol. 2012;15( 3 ): 627-38.
14. Da Silveira L, Schiavon LL, Da Silva KP, Lopes TB, Zaccaron MR, Narciso-Schiavon JL. Clinical and epidemiological profile of blood donors with positive serology for viral hepatitis in southern Brazil. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. 2011;44(3):269-73.
15. Brasil. Ministério da Saúde. Campanha Hepatite C. 2016 [acesso em 05 out. 2017]. Disponível em:http://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/hepatite/
16. Kunrath AAF, Junges JR, López LC. Vulnerabilidades e subjetividades de pessoas com diagnóstico e tratamento de hepatite C. Saúde em debate. 2014;38(101): 225-33.
17. Guimarães RA, Silva LN, França DDS, Del-Rios NHA, Carneiro MAS, Teles SA. Comportamentos de risco para doenças sexualmente transmissíveis em usuários de crack. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2015;23(4):628-34.
18. Cella WR, Rech K, Paraboni MLR, CichotaL C. Prevalência de hepatite B e C em comunidades terapêuticas de dependentes químicos e usuários de álcool. Rev. Perspectiva Erechim. 2015;39(145):109-20.
19. Da Silva LN. Prevalência da infecção pelo vírus da hepatite B e situação vacinal em usuários de crack institucionalizados em Goiânia–Goiás. [dissertação na internet]. Goiânia (Brasil): Universidade Federal de Goiás. Faculdade de Medicina; 2014 [citado 05 out. 2017]. 109p. Disponível em: https://repositorio.bc.ufg.br/tede/bitstream/tede/4111/5/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20-%20Leandro%20Nascimento%20da%20Silva%20-%202014.pdf
Downloads
Publicado
2017-12-18
Edição
Seção
ARTIGOS ORIGINAIS