Complicações congênitas da ZIKA: uma revisão da literatura

Autores

  • Camila Fortaleza Jurca
  • Rhaissa Alvarenga de Toledo
  • César Augusto Gastaldon Rios
  • Elizy Felipe de Franco
  • Laís Fonsceca Garcia de Lima
  • Verônica Oliveira Rodrigues
  • Diego Antônio Calixto de Pina Gomes Mello

Resumo

RESUMO: Um alerta do ministério da saúde em 2015 trouxe à tona a discussão da relação do vírus Zika a microcefalia e outras malformações congênitas. O vírus em questão é um RNA-vírus de fita simples, cujo vetor é, principalmente, o mosquito Aedes aegypti. Por ter potencial de atravessar a barreira placentária, chegar ao líquido amniótico e infectar o feto, o vírus pode causar lesões cerebrais e oftalmológicas no mesmo. O presente estudo teve por objetivo elucidar acerca do vírus Zika, suas complicações congênitas e comorbidades através de uma revisão integrativa da literatura. Foram consultados as bases de dados SciELO, Medline, Lilacs PubMed e o Google Acadêmico publicados no período entre 2015 e 2016. A prevenção é o principal meio de atenção à doença, uma vez que não há tratamento específico antiviral para o Zika vírus. As principais formas de prevenção são: eliminação dos criadouros do mosquito usa de medidas de barreira contra a picada do vetor, uso de preservativos nas relações sexuais, evitar viagens para áreas endêmicas e realização de um pré-natal cuidadoso com consultas periódicas. Foi feita uma revisão da literatura, cuja metodologia utilizada foi a escolha de vinte artigos baseados nos descritores das ciências da saúde, selecionando publicações de 2015 a 2016. Estudos futuros devem esclarecer não só as características fisiopatológicas da doença, bem como estabelecer a terapêutica antiviral e vacinação.

Palavras-chave:

Zika vírus. ZIKV. Malformações congênitas. Microcefalia. Neonatos. Aedes aegypti.

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Publicado

2017-06-21

Edição

Seção

RESUMOS - Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente