Glioblastoma multiforme: Um enfoque nas cefaleias com sinais de alerta
Resumo
RESUMO: Estima-se uma prevalência da queixa de cefaleia de 90% da população em geral durante a vida. O diagnóstico é essencialmente clínico e os exames complementares são destinados às cefaleias de origens secundárias, investigadas mediante a presença de sinais de alarme. É fundamental que a Atenção Primária, especialmente os médicos generalistas, estejam aptos a identificar os sinais de alarme que acompanham uma cefaleia de causa secundária, para que, então, a elaboração da abordagem terapêutica e/ou o referenciamento sejam feitos de maneira eficaz, minimizando os efeitos deletérios da doença e melhorando a qualidade de vida do paciente. Apresentamos o caso de um homem de 55 anos com tumor no hemisfério cerebral direito, com diagnóstico anatomopatológico de glioblastoma, que apresentou como queixa inicial uma cefaleia.
Palavras-chave:
Cefaleia. Glioblastoma. Sinais. Alerta.