CISTATINA C COMO MARCADOR DA FUNÇÃO RENAL NA NEFRITE LÚPICA

Autores

  • Bruna Dayane Gomes de Ataide
  • Daniel Dourado Boaventura
  • Felipe Sousa Rodrigues
  • Jade Cardoso Araújo
  • Kaio Cesar Martins Silva
  • Renann Lores de Sousa
  • Denis Masashi Sugita

Resumo

Complicações renais em portadores de lúpus eritematoso sistêmico são bastante comuns e tendem a piorar o prognóstico desses pacientes. Como a taxa de filtração glomerular é o principal indicador da função renal, é importante que seja estabelecido qual seria o marcador mais efetivo dela em pacientes com nefrite lúpica. O uso da cistatina C é considerado bastante promissor pela comunidade científica. Este trabalho tem, como finalidade, avaliar a utilização dessa substância como possível marcador nos portadores de nefrite lúpica. Foi realizada busca de artigos nos bancos de dados “ScieLO” e “PubMed”, utilizando descritores cadastrados nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Os artigos usados foram inconclusivos sobre o uso da cistatina C como biomarcador nessa população específica, devido a uma suposta influência que possa sofrer com o uso de glicocorticoides. No entanto, apontam que, em geral, a cistatina C tem características ideais para um marcador endógeno. Já a creatinina, o marcador endógeno mais utilizado, ainda é considerado referência, devido ao seu custo menor e ser mais conhecida, o que facilita a correção de suas falhas. Apesar da cistatina C ser considerada tão ou mais eficaz na avaliação da função renal que a creatinina, a sua utilização em pacientes com nefrite lúpica não pode ser recomendada em substituição aos outros marcadores disponíveis, uma vez que pode sofrer influência de glicocorticoides, tratamento utilizado nesses pacientes.

Publicado

2016-06-09

Edição

Seção

RESUMOS - Envelhecimento e Epidemiologia das Doenças Crônicas Não Transmissiveis