Goiás contra sepse: avaliação da utilização de protocolo de monitoramento de sepse em um hospital de grande porte em Anápolis-GO Goiás against sepsis: evaluation of the use of protocol monitoring sepsis in a large hospital in Anápolis-GO

Autores

  • Ana Paula Naoum Castro
  • Danielle Toledo Vieira Mourão
  • Úrsula Santos Mendonça
  • Andreia Moreira da Silva

Resumo

Objetivo: Avaliar a utilização pelos médicos do protocolo de monitoramento do ILAS, diante de um possível diagnóstico de sepse e nas primeiras 6 horas da sepse. Métodos: Pesquisa de campo tipo qualitativa com uma abordagem descritiva, realizada em um hospital de alta complexidade no município de Anápolis – Goiás. Foram pesquisados profissionais médicos plantonistas na Unidade de Terapia Intensiva – UTI e no Pronto Socorro do Hospital devendo fazer parte do corpo clinico do hospital. Resultados: Constatou-se que todos os médicos participantes baseiam-se em algum tipo de protocolo para controle de sepse, sendo que 66,6% utilizam o preconizado pelo ILAS e 22,2% não tem conhecimento da existência de um a ser seguido por todos no local de trabalho. Observou-se ainda que grande parte dos entrevistados faz adesão quase que total de todos os quesitos preconizados no protocolo. Dentre eles, 88,8% administra antibiótico antes de uma hora na UTI ou três horas no PS e que 11,1% não soube responder se é obtido valor acima de 70% quando colhido SvO2. Com relação à adesão do pacote do protocolo nas 6 primeiras horas de atendimento, 100% dos entrevistados afirmam colher o lactato sérico e a hemocultura antes do antibiótico. Conclusões: Concluiu-se que o conhecimento e uso dos protocolos clínicos pelos médicos já são significativos, embora a institucionalização de um não tenha sido evidenciada.  Esta institucionalização é um instrumento de auxílio no contexto da experiência clínica e deve ser integrada à informação científica de forma crítica e racional objetivando melhorar a qualidade da assistência médica.

Publicado

2015-12-15