Qualidade de vida dos portadores de epilepsia mesial do lobo temporal

Autores

  • Ana Marina Silva Lima
  • Isabella Mesquita Venâncio
  • Martinely Ribeiro de Souza
  • Nathalia Aidar Bittar
  • Nathalia Tavares da Silva
  • Wesley Gomes

Resumo

A epilepsia mesial do lobo temporal (EMLT) acomete aproximadamente dois terços dos casos de epilepsia do lobo temporal. O que mobiliza diversos estudos sobre o tema e tratamentos eficazes para a vicissitude dos pacientes. Neste texto avalia-se a qualidade de vida e inserção social do portador de EMLT. E descreve sobre a doença em si, destacando seus aspectos sintomatológicos e patogênicos, comuns à maior parte dos casos, e então, como estes influenciam no cotidiano dos enfermos. Destaca-se também os tipos de tratamentos (medicamentoso e cirúrgico) demonstrando seus respectivos resultados e efetividade. O tratamento cirúrgico demonstra-se mais eficaz, visto que geralmente é submetido as vítimas que são não-responsivas à intervenção medicamentosa, o que é frequente, e de 32 casos do estudo, cessaram-se as crises epiléticas em 25. Sendo então possível e viável que esses casos de recessão tenham uma vida tranquila e dita como normal tanto psicologicamente quanto fisiologicamente, melhorando desde a patogenia da doença até sua vida social e autoestima. A EMLT afeta não só diretamente, com as crises epilépticas, na qualidade de vida do paciente, mas também indiretamente, com doenças como a depressão e isolamento social, impedindo o mesmo de construir uma vida fora da doença. Esta, entretanto, se tratada corretamente, seja com apenas intervenção medicamentosa ou cirúrgica, pode entrar em remissão – temporária ou permanentemente – viabilizando o paciente a ter uma vida normal sem sintomas de qualquer gênero e alavancando, portanto, sua qualidade de vida.

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Publicado

2015-06-15

Edição

Seção

RESUMOS - Neurociências