Desemprego: Relação entre Autoeficácia e Bem-estar Subjetivo

Autores

  • Matildes José Oliveira Faculdade Evangélica de Goianésia
  • Daniela Sacramento Zanini Pontifícia Universidade Católica de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.37951/2358-260X.2022v9i2.6002

Resumo

Um estudo sobre autoeficácia, bem-estar subjetivo e desemprego, tendo como objetivo verificar a relação entre os aspectos pessoais (dados demográficos),  autoeficácia e bem-estar subjetivo  em trabalhadores desempregados da cidade de Goiânia-Go, e região metropolitana.   Ele está estruturado em duas partes. Na primeira, faz-se uma revisão teórica sobre o tema, com levantamento histórico sobre a categoria trabalho, pontuando seus índices na atualidade. Apresentando as abordagens teóricas de autoeficácia fundamentadas nas teorias de Albert Bandura que sustentam esse construto, e, também, os conceitos e reflexões referentes a bem-estar subjetivo. Na segunda parte, apresentam-se alguns estudos empíricos de diversos pesquisadores sobre o tema e a pesquisa deste trabalho, que dispôs de uma amostra que incluiu 254 desempregados da cidade de Goiânia e região. Os dados foram obtidos por meio das agências do Sistema Nacional de Emprego (Sine), empresas de recursos humanos e uma escola de educação para jovens e adultos. Foram utilizados como instrumentos de investigação um questionário sociodemográfico com itens relacionados ao desemprego, uma escala de autoeficácia contendo 19 itens relacionados à questão do desemprego elaborada por Campos (2011) e uma de bem-estar subjetivo (Ebes), a qual contempla 47 itens que medem afeto positivo e negativo, elaborada e validada por Albuquerque e Trócolli em 2004. A coleta de dados restringem-se a órgãos e empresas de cidade de Goiânia. Os dados revelam que uma parte significativa dos desempregados são provenientes de outros estados  e  o perfil das pessoas pesquisadas encontra-se em consonância com o parâmetro nacional.  Foram  analisados a regressão entre a autoeficácia, sexo, idade, tempo de desemprego e bem-estar subjetivo dos desempregados. Os resultados revelam que o afeto positivo é explicado em 25% pelas variáveis sexos (beta = 0,22 e p = 0,003) e autoeficácia (beta = 0,41 e p = 0,000). Contudo, a idade e tempo de desemprego não explicam afeto positivo relatado pelos desempregados.

Biografia do Autor

Matildes José Oliveira, Faculdade Evangélica de Goianésia

Mestra em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás); Especialista em Análises e Auditoria Contábil pela Universidade Estadual de Goiás (UEG) e em Docência Universitária (UEG); Graduada em Ciências Contábeis pela PUC Goiás, em Administração pela Universidade Federal de Goiás (UFG), Licenciada em Pedagogia pela UNIFACVEST; Coordenadora de Ensino e Aprendizagem pela Faculdade Evangélica de Goianésia (FACEG), mantida da Associação Educativa Evangélica; Professora de pós- graduação e graduação em Ciências Contábeis e Administração; professores nas disciplinas específicas de Ciências Contábeis, orientadora de TCC e Estágio; Membro no Banco de Avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (BASis);

e-mail: matildes.oliveira@evangelicagoianesia.edu.br

Daniela Sacramento Zanini, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (1998), doutorado em Psicologia Clínica e da Saúde (2003) e Pós Doutorado pela Universidad de Barcelona-Espanha (2008) e Universidade do Porto-Portugal (2020). Atualmente é professora Adjunto II da Pontifícia Universidade Católica de Goiás na graduação e Pós graduação em Psicologia (mestrado e doutorado), membro da Comissão de Assessoria de Pesquisa (COAP) da Pró Reitoria de Pesquisa (PROPE), coordenadora do Grupo de Pesquisa em Avaliação e Intervenção em Saúde (GPAIS). Atua também como Psicóloga clínica e da saúde. É membro da Comissão Consultiva de Avaliação Psicológica (CCAP/SATEPSI). Consultora ad hoc do CNPq e de fundações estaduais de amparo à pesquisa. Membro de corpo editorial e parecerista ad hoc de Revistas nacionais e internacionais. Membro do grupo de trabalho Avaliação Psicológica em Psicologia Positiva e Criatividade na Anpepp. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Avaliação Psicológica e Tratamento e Prevenção Psicológica, atuando principalmente com os seguintes temas: avaliação psicológica, psicologia positiva, fatores de risco e proteção a saúde e resiliência. E-mail: dazanini@yahoo.com

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Publicado

2023-02-06

Como Citar

Oliveira, M. J., & Zanini, D. S. (2023). Desemprego: Relação entre Autoeficácia e Bem-estar Subjetivo. Científic@ - Multidisciplinary Journal, 9(2), 1–14. https://doi.org/10.37951/2358-260X.2022v9i2.6002