Desemprego: Relação entre Autoeficácia e Bem-estar Subjetivo
DOI:
https://doi.org/10.37951/2358-260X.2022v9i2.6002Resumo
Um estudo sobre autoeficácia, bem-estar subjetivo e desemprego, tendo como objetivo verificar a relação entre os aspectos pessoais (dados demográficos), autoeficácia e bem-estar subjetivo em trabalhadores desempregados da cidade de Goiânia-Go, e região metropolitana. Ele está estruturado em duas partes. Na primeira, faz-se uma revisão teórica sobre o tema, com levantamento histórico sobre a categoria trabalho, pontuando seus índices na atualidade. Apresentando as abordagens teóricas de autoeficácia fundamentadas nas teorias de Albert Bandura que sustentam esse construto, e, também, os conceitos e reflexões referentes a bem-estar subjetivo. Na segunda parte, apresentam-se alguns estudos empíricos de diversos pesquisadores sobre o tema e a pesquisa deste trabalho, que dispôs de uma amostra que incluiu 254 desempregados da cidade de Goiânia e região. Os dados foram obtidos por meio das agências do Sistema Nacional de Emprego (Sine), empresas de recursos humanos e uma escola de educação para jovens e adultos. Foram utilizados como instrumentos de investigação um questionário sociodemográfico com itens relacionados ao desemprego, uma escala de autoeficácia contendo 19 itens relacionados à questão do desemprego elaborada por Campos (2011) e uma de bem-estar subjetivo (Ebes), a qual contempla 47 itens que medem afeto positivo e negativo, elaborada e validada por Albuquerque e Trócolli em 2004. A coleta de dados restringem-se a órgãos e empresas de cidade de Goiânia. Os dados revelam que uma parte significativa dos desempregados são provenientes de outros estados e o perfil das pessoas pesquisadas encontra-se em consonância com o parâmetro nacional. Foram analisados a regressão entre a autoeficácia, sexo, idade, tempo de desemprego e bem-estar subjetivo dos desempregados. Os resultados revelam que o afeto positivo é explicado em 25% pelas variáveis sexos (beta = 0,22 e p = 0,003) e autoeficácia (beta = 0,41 e p = 0,000). Contudo, a idade e tempo de desemprego não explicam afeto positivo relatado pelos desempregados.
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