PLASTICIDADE NEURONAL NA PREVENÇÃO DA DOENÇA DE ALZHEIMER: UMA REVISÃO ITEGRATIVA

Autores

  • Elanny Mirelle da Costa FACENE RN
  • Érica Gadino Félix Faculdade Vale do Jaguaribe – FVJ
  • Ingrid Ruama Filgueira de Souza Faculdade Nova Esperança de Mossoró – FACENE RN
  • Jaiza Marques Medeiros e Silva Faculdade Nova Esperança de Mossoró – FACENE RN
  • Joelma Gomes da Silva Faculdade Nova Esperança de Mossoró – FACENE RN
  • Paulo Leonardo Araújo de Góis Morais Faculdade Nova Esperança de Mossoró – FACENE RN
  • Lucidio Clebeson de Oliveira Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.37951/2358-260X.2022v9i2.5911

Resumo

Introdução: A plasticidade neuronal é a habilidade que o cérebro tem de desempenhar atividades e readaptar-se a partir de um estímulo provocado pelo meio externo. Relacionado à isso, tem-se que com o processo de envelhecimento do indivíduo, o organismo tende ao desenvolvimento de doenças, dentre elas, as que envolvem os processos cognitivos, como é o caso da Doença de Alzheimer, assim, este trabalho tem como objetivo discutir a importância da plasticidade neuronal e sua relação com o Alzheimer. Método: Foi realizada uma revisão integrativa a fim de analisar os estudos disponíveis nas bases de dados SciElo, PubMed, VHL e SciVerse Scopus, a partir dos descritores plasticidade neuronal, memória e Alzheimer. Foram utilizados artigos nos idiomas português e inglês, com período de publicação entre os anos 2000 e 2020. Resultados: Dois dos três estudos selecionados a partir dos critérios de inclusão constataram resultados positivos com relação à condição clínica, humor, aprendizagem e memorização dos idosos submetidos à realização de atividades que estimulassem a plasticidade neuronal, de forma a estimular o cérebro, memorizar, aprender ou reaprender algo novo. Para isso, foi introduzido à rotina dos pacientes o envolvimento da prática repetida de tarefas semelhantes à jogos realizadas no computador, a psicoeducação, além de variadas técnicas de mudança de comportamento e estilo de vida, incorporando-se também intervenções cognitivas com o auxílio de exercícios físicos. O último estudo utilizado não apresentou nenhum resultado significante que demonstrasse a eficácia da intervenção nos domínios múltiplos e do aconselhamento em saúde no desenvolvimento da plasticidade neuronal dos grupos estudados. Conclusão: Com o presente artigo, foi possível concluir que estimular o cérebro a novas atividades provoca a estimulação das sinapses nos processos de memorização e aprendizagem, contribuindo com a prevenção do aparecimento do Alzheimer.

Palavras-chave: Plasticidade neuronal. Memória. Alzheimer.

Biografia do Autor

Elanny Mirelle da Costa, FACENE RN

Bacharel em Fisioterapia pela Universidade Potiguar – UnP; Especialista em Fisioterapia Neurofuncional pela Faculdade Católica de Mossoró; Mestranda no programa de pós graduação multicêntrico em ciências fisiológicas – Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Docente do Curso de Fisioterapia da Faculdade Nova Esperança de Mossoró – FACENE RN. Mossoró-RN, Brasil. elannymirelle@gmail.com / (84) 98757-4353

Érica Gadino Félix, Faculdade Vale do Jaguaribe – FVJ

Bacharel em Fisioterapia pela Faculdade Vale do Jaguaribe – FVJ. Aracati-CE, Brasil.

Ingrid Ruama Filgueira de Souza, Faculdade Nova Esperança de Mossoró – FACENE RN

Acadêmica do 2º período do curso de Fisioterapia da Faculdade Nova Esperança de Mossoró – FACENE RN. Mossoró-RN, Brasil.

Jaiza Marques Medeiros e Silva, Faculdade Nova Esperança de Mossoró – FACENE RN

Bacharel em Fisioterapia pela Universidade do Estado da Paraíba – UEPB; Especialista em Fisioterapia em Uroginecologia pela Unyleya Editora e Cursos; Mestre em Saúde Pública pela Universidade do Estado da Paraíba – UEPB; Docente do Curso de Fisioterapia da Faculdade Nova Esperança de Mossoró – FACENE RN. Mossoró-RN, Brasil

Joelma Gomes da Silva, Faculdade Nova Esperança de Mossoró – FACENE RN

Filiação: Bacharel em Fisioterapia pela Universidade Estadual da Paraíba - UEPB; Mestre em Saúde e Sociedade pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN; Docente e Coordenadora do Curso de Fisioterapia da Faculdade Nova Esperança de Mossoró – FACENE RN. Mossoró-RN, Brasil

Paulo Leonardo Araújo de Góis Morais, Faculdade Nova Esperança de Mossoró – FACENE RN

Graduação em Ciencias Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Mestre em Psicobiologia. Doutor em Psicobiologia (Doutorado sanduíche UFRN - Universidad Autonoma de Madrid). Docente dos cursos de Pós Graduação da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Mossoró-RN, Brasil

Lucidio Clebeson de Oliveira, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Bacharel em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.  Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Doutor em Psicobiologia pelo Programa de Pós Graduação em Psicobiologia da UFRN. Docente dos cursos de Pós Graduação da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Mossoró-RN, Brasil.

Downloads

Publicado

2023-02-06

Como Citar

da Costa, E. M., Gadino Félix, Érica, Filgueira de Souza, I. R., Marques Medeiros e Silva, J., Gomes da Silva, J., Leonardo Araújo de Góis Morais, P., & Oliveira, L. C. de. (2023). PLASTICIDADE NEURONAL NA PREVENÇÃO DA DOENÇA DE ALZHEIMER: UMA REVISÃO ITEGRATIVA. Científic@ - Multidisciplinary Journal, 9(2), 1–8. https://doi.org/10.37951/2358-260X.2022v9i2.5911