A PREVALÊNCIA DE SINAIS E SINTOMAS E FATORES ASSOCIADOS AO TDAH

Autores

  • Ana Luiza Boni
  • Deon Vinícius Moreira Pimentel
  • Marcela Reges de Faria
  • Sarah Gonçalves da Cruz
  • Claudinei Sousa Lima

Resumo

O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é o distúrbio neurocomportamental mais comum da infância. É uma síndrome heterogênica, de etiologia multifatorial, caracterizada pela presença de um desempenho inapropriado dos mecanismos que regulam a atenção, a reflexibilidade e a atividade motora. O objetivo deste trabalho foi analisar a prevalência de sinais e sintomas, fatores predisponentes, comorbidades, diagnóstico e tratamento de TDAH. Foi realizada busca de artigos em bancos de dados (Scielo, MedLine, Bireme, Lilacs e PubMed), e os seguintes descritores foram utilizados: “transtorno de déficit de atenção”, “hiperatividade”, “síndrome heterogênica”, “bipolaridade” e “desempenho escolar”. Estudos recentes apontam que os genes DRD4 e DAT1 tem uma relação com o desenvolvimento do TDAH, porém, não são pré-requisitos para sua ocorrência. Três subtipos foram definidos para o TDAH: desatento; hiperatividade/ impulsividade; e combinado, sendo o tipo combinado de maior incidência. O TDAH apresenta efeitos adversos na qualidade de vida e um déficit em habilidades motoras. Crianças com TDAH exibem uma falha no desempenho acadêmico, nas relações sociais e em aspectos emocionais. Além disso, é frequente sua associação com alguma comorbidade como transtorno de conduta (TC), transtorno desafiador opositivo (TDO), transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) ou transtorno de humor bipolar (THB). Enfatizou-se, então, o proceder do TDAH desde sua origem, até sua atuação no perfil comportamental das crianças portadoras de tal distúrbio. Logo, a busca pela redução da incidência deste transtorno se tornou uma luta constante, travada principalmente por médicos e educadores, os quais buscam na família, uma ferramenta essencial para um resultado plausível.

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Publicado

2014-11-28